Petrópolis só apresentou 8 planos de trabalho de reconstrução para o governo federal
Passados 90 dias da tragédia das chuvas de 15 de fevereiro, a prefeitura até agora teve três planos de trabalho aprovados pelo Ministério do Desenvolvimento Regional e tem ainda outros cinco que estão em análise pelo governo federal. Depois de expirado esse prazo fica mais difícil. Podem ser pedidas mais obras, mas aí a prefeitura vai ter que apresentar uma boa justificativa para o encaminhamento não ter sido realizado no tempo hábil. E, neste caso, a análise e aceitação da justificativa serão feitas pelo Secretário Nacional de Defesa Civil. Ou seja, podia ter mais recursos se tivesse dentro do prazo legal apresentado mais projetos.
R$ 2,7 milhões empenhados
Os três planos de trabalho incluem R$ 1.004.290,51 para recomposição da Estrada do Juruá (Brejal), na Rua Guilherme Daumas Nunes e Rua Henrique João da Cruz, ambas na Estrada da Saudade. Mais R$ 1.386.855,98 serão destinados à Rua Sargento Fontes, na Castelânea e recomposição da margem do rio e bancos da Praça da Liberdade. Também está incluído aí a muro de gabião e cortina atirantada para a Rua Visconde do Bom Retiro e recomposição da Rua Domingos Andrade Bastos, ambas no Centro. E, por último, R$ 314.086,25 para recomposição de servidão na Rua Pedro Elmer, no Itamarati.
Mais 5 planos de trabalho
Há a expectativa de liberação de mais R$ 6,3 milhões para mais cinco planos de trabalho que estão em análise: reforma da escola José Fernandes, no Alto da Serra, reconstrução de ruas e servidões na Taquara, Cascatinha, Nogueira, Quitandinha, Valparaíso, Floresta, Itamarati, Estrada da Saudade, Caxambu e Morin. São 14 obras no total, todas de menor dimensão.
Faltou jogo de cintura
Nesta contratação emergencial permitida no caso de calamidade pública era mais jogo que a prefeitura tivesse investido pesadamente em ter uma empresa de engenharia para ter mais projetos e, consequentemente, mais verbas federais.
Releva, gente!
O morador de Petrópolis devia dar uma colher de chá para o governo do Estado no caso da ligação Bingen-Quitandinha? Afinal, a promessa era concluir agora no final de maio, mas considerando que a cidade esperou 84 anos…
“Lembrei de nós”
O show de Oswaldo Montenegro, que aconteceria em abril, no Teatro Santa Cecília, foi adiado por conta das chuvas. A nova data é dia 16 de junho.
Single do saudade
O balanço do soul brasileiro guia a sonoridade de “interação mente-matéria”, parceria inédita entre dois dos principais novos nomes do cenário indie nacional. saudade, projeto do cantor, compositor e multi instrumentista Saulo von Seehausen, que é de Petrópolis recebe o vocal da indicada ao Grammy Latino Bibi Caetano para cantar sobre o poder da mente. O single chega às principais plataformas de música e serve como mais um gostinho do novo disco de saudade, “bem vindo, amanhecer”.
Dor de cabeça
O prefeito Rubens Bomtempo vai ter probleminhas com a falta de uma Coordenadoria de Direitos Humanos, braço do executivo em que ele ‘nomeou’ a ex-secretária de Assistência Social Karoline Cerqueira. Na verdade o cargo não existe e Karoline está nomeada como Assessora Especial de Governo do Gabinete.
Mas, gente…
O presidente da Comissão especial das Chuvas na Alerj, Rodrigo Amorim, reclamou que o prefeito Rubens Bomtempo desrespeita o colegiado e entrega documentos ao deputado Luiz Paulo que não faz parte do grupo, mas preside a Comissão de Finanças da Assembleia Legislativa. “É feitiche”, diz Amorim.
Abrigão da Floriano
Talvez não tenha sido mesmo a melhor das ideias comprar aquele prédio de 32 apartamentos na Floriano Peixoto para servir como abrigão. Coforme a gente antecipou aqui o prédio, ainda em inventário, foi pago em juízo até o desenrolar final. Fora que o último andar precisa de reforma para se tornar habitável. Longe de a gente se meter, mas não é feio voltar atrás na ideia.
Mudança de planos
O prédio inicialmente foi ‘adquirido’ para servir mesmo de moradia. Mas como são 22 quitinetes e 10 apartamentos de um quarto se chegou à conclusão de que não tem como famílias desabrigadas numerosas se virarem em um espaço tão apertado. Aí se pensou em usar o prédio apenas como um abrigo provisório. Aí de improviso em improviso o negócio acaba não dando certo. Dá tempo ainda de desistir.
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