• Petrópolis sente os efeitos da pior seca da história recente do Brasil

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  • 11/set 16:56
    Por Wellington Daniel | Foto: Enzo Gabriel/Tribuna de Petrópolis

    O Brasil vive a pior seca de sua história recente, de acordo com o Centro Nacional de Monitoramento de Desastres Naturais (Cemaden). Em Petrópolis, os efeitos do clima adverso também são sentidos, já que, também segundo o órgão, a cidade registrou seca de fraca a moderada entre abril e agosto e a previsão é que a situação se repita em setembro. Em meio a isso, a Cidade Imperial também continua recebendo partículas de fumaça das queimadas na Amazônia e Pantanal.

    Nesta terça-feira (10), a Defesa Civil também emitiu um aviso meteorológico sobre o tempo seco e quente. De acordo com a pasta, a previsão é de temperaturas em torno de 30°C até sábado (14), com umidade relativa do ar abaixo de 30%, enquanto o recomendado é de 50% a 60%.

    Na última semana, a Águas do Imperador também emitiu um comunicado em que pede que a população faça uso consciente da água. Segundo a concessionária, para minimizar os efeitos da estiagem, estão sendo utilizados caminhões-pipa e bombas, além da intensificação da utilização de captações e execução de medidas técnicas para garantir o fornecimento.

    Em outras cidades do Estado, a situação também é crítica. A Cedae emitiu comunicado que, em razão da estiagem prolongada que afeta o Estado do Rio de Janeiro, os sistemas Imunana-Laranjal, que atende o Leste Metropolitano, e Acari, que abastece parte da Baixada Fluminense, estão em estágio de alerta. A ausência de chuvas tem causado redução na disponibilidade hídrica dos mananciais utilizados para captação e tratamento de água.

    Fumaça continua avançando

    A fumaça das queimadas que atingem principalmente a Amazônia e o Pantanal também continua causando impactos na qualidade do ar. Na última semana, a poluição chegou a cobrir 60% do território nacional, incluindo Petrópolis.

    Imagens de satélite do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) do último dia 8 mostram no corredor de fumaça. Os tons mais próximos ao marrom significam que a poluição está mais densa.

    Petrópolis entrou, mais uma vez, na rota da fumaça no último domingo (08). Imagem: Reprodução/Inpe

    Na última semana, a Tribuna de Petrópolis trouxe uma reportagem sobre o assunto. Especialistas dão diversas dicas para momentos em que a poluição do ar está alta, como o uso de máscara e a ingestão de bastante líquido.

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