Petrópolis registra aumento do número de tentativas de homicídio
Novembro foi o segundo mês do ano com o maior número de registros de tentativas de homicídio no município. Foram registradas ao todo nove tentativas nas duas delegacias da cidade, 105ª DP, no Retiro, e 106ª DP, em Itaipava. No ano passado, foram registradas três tentativas. Os números representam um aumento de 200% comparado ao mesmo período do ano passado. O mês em que mais ocorreram tentativas de homicídio em 2018 foi fevereiro, com 15 casos. Os dados foram divulgados nessa terça-feira (18) pelo Instituto de Segurança Pública do Rio de Janeiro.
Já em relação a homicídio doloso, no mês de novembro, o número de casos registrados foi exatamente o mesmo que no ano passado, apenas um caso. Mas em relação aos meses de janeiro e novembro deste ano, comparados aos mesmos meses do ano passado, ocorreu um aumento de 7%. Em 2017, foram registrados em 11 meses, 25 homicídios e, neste ano, foram 30 homicídios dolosos.
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Outro dado relevante no levantamento é sobre o número total de roubos (banco, estabelecimento comercial, residência, transeunte, após saque em instituição financeira, condução para saque, bicicleta, carga, caixa eletrônico, celular, rua, veículo e coletivo). Em novembro deste ano foram registrados, nas duas delegacias, o total de 46 casos, já no mesmo mês em 2017 foram registrados 31, ou seja, um aumento de 48%.
Os registros de casos de estelionato cresceu 21%, em comparação com novembro do ano passado. Em 2017, foram registrados 29 casos, já em 2018, este número subiu para 35 casos. Os registros de ameaça também cresceram neste período: foram 138 registros, 28% a mais do que no ano passado, quando foram 108 casos.
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Um dado positivo que chamou atenção no relatório do ISP é em relação aos casos de estupro. Novembro foi o mês com o menor número de registros no município. Foram registrados três casos, enquanto em novembro de 2017, foram registrados 16, uma redução de cerca de 81%.
A partir do mês de novembro, o ISP adotou uma nova metodologia para a divulgação dos dados coletados nas delegacias do estado. Os dados passam a ser contabilizados pelo número de pessoas e não de registros, sendo possível fazer a distinção entre crimes cometidos por adultos ou adolescentes. Os dados são referentes aos Registros de Ocorrência (RO) lavrados nas delegacias de Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro.
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