• Petrópolis fica de fora da lista de cidades que receberão doses de vacina contra a dengue

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  • 26/jan 17:35
    Por Redação/Tribuna de Petrópolis e Agência Brasil

    O Ministério da Saúde informou que 521 municípios de 16 estados brasileiros, além do Distrito Federal, foram selecionados para iniciar a vacinação contra a dengue, via Sistema Único de Saúde (SUS), a partir de fevereiro. As cidades compõem um total de 37 regiões de saúde que, segundo a pasta, são consideradas endêmicas para a doença.

    Acre, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins são os estados selecionados, além do Distrito Federal.

    Doze cidades do estado do Rio receberão as primeiras doses, no entanto, Petrópolis não consta na lista. Os municípios são: Belford Roxo, Duque de Caxias, Itaguaí, Japeri, Magé, Mesquita, Nilópolis, Nova Iguaçu, Queimados, Rio de Janeiro, São João de Meriti e Seropédica.

    A data de início da aplicação ainda será informada pela Secretaria de Estado de Saúde. A pasta informou que as cidades foram definidas em conjunto com o Ministério da Saúde e representantes dos municípios.

    Entre os critérios para a definição das cidades que receberiam as vacinas, de acordo com a secretaria, estão as cidades com mais de 100 mil habitantes e com alta transmissão da doença do tipo 2.

    Público-alvo

    Crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, faixa etária que concentra maior número de hospitalizações por dengue, compõem o público-alvo da imunização. De janeiro de 2019 a novembro de 2023, o grupo respondeu por 16,4 mil hospitalizações, atrás apenas dos idosos, grupo para o qual a vacina não foi autorizada.

    O esquema vacinal será composto por duas doses, com intervalo de três meses entre elas. 

    O Brasil é o primeiro país do mundo a oferecer o imunizante no sistema público. A Qdenga, produzida pelo laboratório Takeda, foi incorporada ao SUS em dezembro do ano passado, após análise da Comissão Nacional de Incorporações de Tecnologias no SUS (Conitec).

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