• Petrópolis enfrenta problemas de iluminação pública

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  • 28/06/2017 14:15

    As falhas na iluminação pública do município tem sido recorrente em muitos bairros. Em algumas localidades, entre lâmpadas queimadas, falta de postes, algumas ruas estão na escuridão total. Desde abril deste ano, a cidade está sem uma companhia que faça a manutenção e melhorias da iluminação pública. Na rua Jorge Vanzan, no bairro Cascatinha, conhecida como rua do Ciep de Cascatinha, os moradores temem pela segurança da rua que está no escuro há vários meses. 

    A rua que dá acesso ao Ciep Maestro Guerra Peixe, no Cascatinha, está sem iluminação em vários postes há mais de três meses. Os moradores reclamam, que já pediram a Prefeitura que fosse até o local, mas até o momento o problema não foi resolvido. 

    A moradora Ingrid Silva conta que por causa da escuridão as pessoas estão com medo de passar pela rua.“Aqui passam moradores, alunos da escola, e as pessoas que vão para o campo de futebol. A rua a noite fica muito perigosa, a gente fica com medo. São muitas pessoas que passam por essa rua”, afirmou.

    A Prefeitura informou que a licitação para contratação de uma nova empresa que será responsável por manutenção e extensão está em andamento. E que todas as solicitações de iluminação pública serão atendidas pela nova contratada tão logo o certame licitatório seja concluído.



    Licitação para contratação de uma nova companhia

    Por causa da ausência de uma empresa que faça os serviços de iluminação pública na cidade, a secretaria de Obras vem realizando o serviço. Há um total de 40.805 pontos de luz no município. O pregão para a contratação de uma nova companhia deveria ter ocorrido no último dia 29 de maio, mas precisou ser adiado devido a um recurso apresentado por uma das empresas que está participando da licitação. A nova data foi marcada após o setor jurídico do município analisar este recurso.

    A licitação está marcada para hoje(28) às 13h, e será realizada no Delta, no Centro Administrativo à Avenida Barão do Rio Branco. Vencerá a licitação quem oferecer valor menor que o estipulado pelo edital, que é de R$ 7,46 milhões. O contrato com a antiga prestadora Inovaluz era de R$ 5,7 milhões. A antiga empresa rompeu o contrato alegando que a Prefeitura não estava cumprindo com os pagamentos. 

    Segundo a Prefeitura a nova contratação, que tem validade de um ano, conta com mais funções para a empresa que vencer o certame: deverá ampliar os pontos de luz na cidade e “usar novas tecnologias”, além de fazer a manutenção de todos os pontos existentes e substituir, gradativamente, as lâmpadas a vapor por iluminação de led. Também há exigência de criação de uma central de atendimento telefônico, com capacidade de atender a 30 atendimentos por dia. 


    Coordenada

    As reclamações em torno da falta de manutenção e instalação de novos postes de iluminação pública não estão cada vez maiores. Os petropolitanos que solicitam o serviço recebem sempre a mesma resposta, que uma empresa para prestar o serviço ainda não foi contratada por questões relacionadas a licitação que deve ser realizada. Enquanto isso, moradores da servidão Valter Pinheiro da Silva, localizada na Rua Carlos Frederico Keuter, na Mosela, convivem diariamente com a escuridão na região.

    A alternativa encontrada por eles na tentativa de iluminar ao menos um pouco a servidão é com a própria luz das casas, cerca de dez imóveis, que abrigam em média três pessoas cada. O problema é que isso faz com que a conta de luz fique mais cara. Para piorar a taxa de iluminação pública sempre foi cobrada, e o serviço nunca disponibilizado. Os moradores pedem uma solução.

    “Há três anos disseram que como a servidão não tinha nome, e por isso não poderiam instalar os postes de luz. Então, iniciei toda parte burocrática necessária para que o local recebesse, enfim, um nome. Mesmo assim continuamos sem luz! Nenhum dos quatro postes solicitados foi instalado e continuamos a mercê da escuridão. Muitos idosos vivem aqui e para eles a situação é mais grave, tendo em vista que podem cair e se machucar, ou até mesmo se tornar “vítimas fáceis”, para ações criminosas”, alertou o motorista Rodrigo Leite, que vive na região há 37 anos. 


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