Petrópolis deixa de fazer 2,4 mil mamografias porque prefeitura não comprou aparelho de R$ 3 mil
A falta de um aparelho que custa apenas R$ 3 mil seria o motivo de o novo mamógrafo, no Centro de Saúde, não estar funcionando há um ano. O tal dosímetro que tem a função de captar níveis de radiação para a proteção do funcionário não foi comprado. A obra de adaptação de uma sala para receber o mamógrafo foi entregue pelo então prefeito Bernardo Rossi dia 29 de dezembro, com inauguração e tudo o mais. E olha que o mamógrafo chegou em agosto… Porém, faltava o tal do aparelho.
Exames perdidos
E o tal do dosímetro também não foi comprado após quatro meses de gestão interina de Hingo Hammes. Neste período de 2021 deixaram de ser feitas 2,4 mil mamografias. O secretário de Saúde, Aloísio Barbosa prometeu ao vereador Mauro Peralta, presidente da Comissão de Saúde da Câmara, que vai comprar o aparelho de imediato. Mas, se precisar de um cartão de crédito para comprar o aparelho passa aqui que os Partisans emprestam. O nosso limite não é lá essas coisas, mas dá para a gente parcelar.
Falta de consciência
É uma coisa de maluco a quantidade de pessoas sem máscara pelo Centro da cidade. De todas as idades, em qualquer horário, fazendo de tudo: caminhando, passeando, de bicicleta, ao telefone, tomando sorvete…
Terra de ninguém
A Guarda Civil ou a CPTrans, ou ambos, afinal a gente nunca sabe com que está o trânsito na cidade, podia dar uma fiscalizada nas baias ao longo da Rua do Imperador e adjacências. Aqueles recuos onde só é permitido ficar pouco tempo e assim mesmo com pisca-alerta ligado. Tem vagas ali sendo usadas por horas sem os motoristas serem perturbados.
Contagem
Petrópolis está há 125 dias sem prefeito eleito pelo povo.
Sem armas
Não foi para frente na gestão interina o projeto de armar a Guarda Civil. E olha que a Policia Rodoviária federal doou 30 armas e 6,5 mil munições. Mas, como tava em período eleitoral, ano passado, Bernardo Rossi não quis arriscar em um tema polêmico. E parece que o interino Hingo Hammes também não.
Nem tchum…
A prefeitura, que abandonou as ações de conscientização da população, e não coloca mais em circulação carros de som e nem faz a higienização das ruas, também abandonou a fiscalização de filas de bancos. Quinta e ontem as portas das agências estavam abarrotadas.
Continuidade
E o interino Hingo Hammes preferiu deixar que o vereador Marcelo Lessa divulgar, oficialmente, que a dívida da prefeitura é de R$ 1,1 bilhão, que é a mesma soma do orçamento deste ano. Era de 776 milhões até a era Bomtempo e foi acrescido de mais R$ 324 milhões na gestão Bernardo Rossi. Mas o prefeito em exercício ficou em cima do muro e não quis propagar o rombo. É por essas e outras que não consegue desvincular sua gestão do governo anterior. Depois reclama…
Em cima do muro
Tudo bem que agora tem a CPI do Covidão que vai apurar gastos na gestão passada sobre compras feitas sem licitação para o enfrentamento à pandemia. Mas, porque a gestão interina de Hingo Hammes não auditou, ela própria, essas compras? Foram 38 procedimentos feitos pela prefeitura para o combate à covid-19 no ano passado.
Ambulantes
O vereador Mauro Peralta disse que a cidade está coalhada de ambulantes, em especial os que vendem balinhas nos sinais, a maioria de fora da cidade. E já quer que a fiscalização de posturas mantenha apenas os credenciados e mande embora os que não têm licença para atuar.
Rebate falso
E o condomínio industrial da Posse que iria nos salvar de todas as mazelas econômicas. Antes da eleição, para inglês ver, Bernardo Rossi anunciou três empresas com protocolos de intenção assinados para mudar para lá e mais 20 prospectando para se mudarem para a área. Entrou o governo interino de Hingo Hammes – que manteve a mesma titularidade da secretaria de Desenvolvimento Econômico – e nada mais aconteceu.
E o plano?
Falando nisso, e o plano de retomada da economia pós-pandemia, também anunciado na gestão passada? Era focado não apenas no distrito industrial da Posse, mas na atração do turismo de negócios. A gente ainda está em meio à pandemia – embora não pareça para a gestão Hingo Hammes – mas estamos avançamos nisso, né? Ou não?
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