• Petrobras autoriza reajuste de 4% no litro da gasolina: preços em Petrópolis estão entre os mais altos

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  • 28/11/2019 19:32

    Novo reajuste no litro da gasolina passou a valer na última quarta-feira em todo o território nacional e deve chegar ao consumidor nos próximos dias. Esta é a segunda alta do combustível em pouco mais de uma semana, e a terceira no mês de novembro, anunciada pela Petrobras que elevou em cerca de 4% o preço nas refinarias para as distribuidoras. O valor do diesel não teve alteração. A alta ocorre em meio à disparada do dólar em relação ao real.

    O último reajuste havia sido no dia 19 deste mês, quando a empresa aumentou o preço da gasolina em 2,8%. De acordo com o levantamento semanal da Agência Nacional do Petróleo (ANP), o valor médio do combustível em Petrópolis, depois do reajuste autorizado no dia 19, ficou entre R$ 4,84 a mais barata e R$ 5,09 a mais cara. A previsão é que o litro do combustível nas bombas aumente na próxima semana.

    Leia também: Petrobras reajusta preço da gasolina em 4% nas refinarias

    Para o consumidor final, a gasolina pode ficar ainda mais cara, já que sobre esses valores são acrescidos encargos tributários e trabalhistas e as margens de lucro dos postos de combustíveis. O último reajuste teve como base o aumento do dólar. Desde setembro do ano passado, a Petrobras decide sobre os preços dos combustíveis com base em fatores como a cotação internacional do petróleo e o câmbio. 

    Na véspera do anúncio, o dólar fechou em alta de 0,63%, a 4,24 reais, um novo recorde. Com a disparada dos últimos dias, a moeda americana acumula alta de 5,73% ante o real na parcial do mês. No ano, o avanço é de 9,43%. 

    Este novo aumento não foi justificado pela Petrobrás. Na página da estatal é explicado apenas que “os preços vendidos às distribuidoras tem como base o preço de paridade de importação, formado pelas cotações internacionais destes produtos mais os custos que importadores teriam, como transporte e taxas portuárias, por exemplo. A paridade é necessária porque o mercado brasileiro de combustíveis é aberto à livre concorrência, dando às distribuidoras a alternativa de importar os produtos. Além disso, o preço considera uma margem que cobre os riscos (como volatilidade do câmbio e dos preços)”.

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