• Petrobras ainda paga dividendos acima das principais petroleiras, afirma diretor

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  • 24/11/2023 17:35
    Por Gabriel Vasconcelos e Denise Luna / Estadão

    O diretor financeiro da Petrobras, Sergio Caetano Leite, disse que a Petrobras ainda paga dividendos acima das principais petroleiras do mundo, em que pese a mudança na regra para pagamento de proventos, que teve porcentual do fluxo de caixa livre reduzido de 60% para 45% em julho.

    “Estamos pagando dividendos acima das principais majors, somos ótimos pagadores”, disse Leite, acrescentando que o pagamento de dividendos extraordinários tem que ser aprovado pelo Conselho.

    As afirmações de Leite foram dadas no dia que executivos da empresa concederam entrevista coletiva à imprensa, no Rio de Janeiro, sobre o novo Plano Estratégico 2024-2028, anunciado oficialmente na quinta-feira.

    Investimentos de baixo carbono

    Presente na entrevista coletiva, o diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras, Mauricio Tolmasquim, destacou o volume de investimentos da estatal previstos para negócios de baixo carbono.

    “Quase triplicamos investimentos de baixo carbono, de US$ 4,4 bi para US$ 11,5 bi (até 2028). Estamos entrando em eólica e solar, que são tecnologias maduras, e no biorefino”, disse Tolmasquim.

    Além dos negócios mencionados, a cifra inclui captura e utilização de carbono, além de hidrogênio verde e investimentos transversais para reduzir as emissões de negócios que envolvem produtos de origem fóssil.

    Segundo a gerente executiva de Planejamento Estratégico da Petrobras, Renata Szczerbacki, dos US$ 11,5 bilhões previstos para baixo carbono, US$ 3,9 bilhões são para iniciativas transversais a outros negócios e US$ 700 milhões para pesquisa e desenvolvimento.

    Projetos em análise

    Nesse momento da entrevista, o diretor Sergio Caetano Leite, disse que o capex de projetos em análise subiu de US$ 8 bilhões para US$ 11 bilhões do plano publicado em 2022 para o documento divulgado na quinta-feira ao mercado com previsões até 2028.

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