Pessoas em situação de rua: prefeitura seleciona entidades para ajudar
A prefeitura abriu um chamamento público para selecionar instituições sociais para fazer parceria em assistência social. O foco são as pessoas em situação de rua e as que se encontram em vulnerabilidade e que podem também ter o mesmo destino, caso não haja uma ação do poder público.
Trabalho amplo
A meta é que as entidades usem suas expertises para um trabalho que envolve não apenas o indivíduo antes que ele more nas ruas, mas todo o núcleo familiar, com apoio e tratamentos de saúde no caso de dependência química, ajuda na restruturação familiar e formação e aperfeiçoamento profissional. Um trabalho difícil, mas precioso.
De Cascatinha a Posse
O chamamento público é para atuação do segundo ao quinto distrito – mesmo porque é um erro nosso achar que pessoas em situação de rua só vivem no Centro Histórico – e onde há também comunidades em situação precária. As propostas serão recebidas até o dia 10 de março. E pela amplitude da proposta, mesmo com equipamentos como Centro Pop e Nis no primeiro distrito, a prefeitura poderia pensar em ampliar para cá também esse programa.
Crescimento
No início do mês a gente chegou a falar aqui, usando como ponto de partida, moradores de rua pernoitando nas escadarias do Theatro Dom Pedro, sobre o crescimento desta questão social. De acordo com o CadÚnico, cadastro para acesso a benefícios do governo federal, seriam 386 famílias que se autodeclararam em situação de rua, mas em dados ainda de 2022, do Consultório de Rua, que presta assistência de saúde pelo município, o número de pessoas seria em torno de 250. Em 2017 seriam cerca de 140, quantidade oficial informada pela prefeitura. Considerando estes números, essa questão social tem evoluído.
Na manivela
Petrópolis poderia ir buscar um pouco da experiência tecnológica da capital quando o quesito é chuvas. No Rio existe o Programa de Implantação de Sistemas de Manejo de Águas Pluviais e de Infraestrutura Urbana das Bacias Hidrográficas. Ele prevê, entre outras coisas, sensores nos bueiros acionados por uma central de controle. Hoje, sabe como funciona o extravasor do Quissamã? Quando começa a chover a Comdep manda um caboclo lá abrir as comportas.
Ciúmes de você
Marcus São Thiago, que foi procurador geral do município em outra gestão bomtempiana, chegou chegando no novo cargo, de coordenador de Relações Institucionais. Enquanto tenta (ainda sem sucesso) emplacar alguns cargos aqui e ali, vem ganhando a antipatia dos colegas que acham que ele tá mandando muito. Ciumeira.
Nova dupla?
Ele diz que não quer mais ser prefeito, mas pode ser que o ego fale mais alto em 2024. Mas, se for candidato, o ex-prefeito Bernardo Rossi vai precisar trocar de partido. A vaga para candidato é de Leandro Azevedo, o terceiro colocado na disputa de 2020 e que quase tirou o próprio Bernardo do segundo turno. A não ser que eles façam uma dupla. Considerando a fama de conciliar do presidente do Solidariedade, Áureo Ribeiro, pode ser que dê pé e desde que Leandro aceite ser vice.
Fala sério!
Vamos reproduzir e assinar embaixo o que um leitor nos enviou: “Demoraram 500 anos para descobrir que invertendo a mão do trechinho da Rua Albino Siqueira, que liga a Rua Teresa à Rua Fernando Fernandes (antiga Rua Chile), reduz o congestionamento no Alto da Serra. Isso porque quem vai da Serra Velha e locais como Vila Felipe em direção à Castelânea não precisa ir até à entrada da rua, próximo ao Terê Frutas, para fazer o retorno. Agora, algum “gênio” da CPTrans resolveu voltar ao que era, ou seja, o trecho, voltou a ter a mão no sentido da rua Teresa”. É inacreditável.
Saindo de fininho
A maioria dos vereadores sequer mencionou o 15 de fevereiro, data da maior tragédia na cidade. Muitos focaram em outros assuntos cotidianos e vida que segue. Uma estratégia para evitar que caia sobre eles a cobrança de responsabilidades. Podem nem ser responsáveis até o 15 de fevereiro, mas a partir de 16 de fevereiro são. Bom pensar nisso, porque 2024 tá aí.
Vandalismo
Tá cada dia pior o vandalismo na cidade. As pichações voltaram com força total assim como vem crescendo a quantidade de placas danificadas e papeleiras quebradas. Estranhamente não se consegue identificar os responsáveis, mesmo a cidade tendo câmeras de segurança.
Contatos com a coluna: lespartisans@tribunadepetropolis.com.br