Pesquisa de preços pode representar economia de até R$ 15 na compra do gás
O preço do botijão de gás para uso residencial pode ficar até R$ 3 mais caro, depois de um reajuste de mais de 4,5% nas refinarias, anunciado pela Petrobras no último domingo. O aumento pode começar a valer a qualquer momento.
Quem quiser comprar o gás antes do aumento precisa ir rapidamente às distribuidoras, mas é preciso pesquisar muito. Um levantamento feito pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), na semana passada, mostrou que o desvio padrão do valor do GLP de 13 kg chega a R$ 10, mas nas ruas, numa pesquisa feita pela Tribuna, foi possível perceber que essa diferença de preço é bem maior. Dependendo da marca ou da localização da distribuidora, o a variação de preço chega a R$ 15. “Eu acho isso um absurdo. Como pode um lugar cobrar R$ 58 para buscar e R$ 75 para entregar. E um outro depósito cobrar R$ 75 até para quem for buscar. Sendo que são da mesma marca. Tem que pesquisar muito para não ter prejuízo à toa.”, contou Geraldo Amaral, contador.
Numa pesquisa feita pela Tribuna, entre os principais depósitos da cidade, o menor preço ainda é o da Rua Hermogênio Silva, no Retiro, que cobra R$ 58 para quem buscar no local. Essa foi a segunda alta em 30 dias. O último reajuste foi de 6,5%, no dia 11 de outubro, gerando um impacto de R$ 3 no preço dos botijões nos depósitos de Petrópolis.
De acordo com a Petrobras, a mudança de preço foi causada principalmente pela alta das cotações do produto nos mercados internacionais, influenciada pela conjuntura externa e pela proximidade do inverno no Hemisfério Norte. A variação do câmbio também contribuiu, destacou a companhia em nota.
As mudanças repentinas no preço dos combustíveis fazem parte da nova política de valores da Petrobras, que ao invés de deixar para reajustar os preços no fim do mês, realiza a mudança sempre que houver necessidade, ainda que seja diariamente.