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  • 25/04/2023 09:53
    Por Afonso Vaz

    Trata-se de tema de grande amplitude e significado para que sobre o mesmo possamos discorrer.

    Na verdade, é de se admitir que nenhuma pessoa gostaria de vivenciar qualquer tipo de perda(as).

    O que ocorre, entretanto, é que algumas são revestidas de maiores complexidades, delicadas, aborrecidas e até guardando conotação de tristeza; são aquelas que deixam marcas pelo resto de nossas vidas – de forma inexorável.

    Outras, pelo contrário, corriqueiras, simplesmente relacionadas com nossas falhas envolvendo aspectos materiais, tais como distrações ou equívocos a que todos estamos sujeitos, em decorrência da vida corrida que vimos atravessando.

    Pois bem, debaixo da correria dirige-se a nós um cidadão, caro amigo, esbravejando: “cheguei atrasado ao aeroporto e perdi o vôo – já tão aguardado – inclusive marcado com a devida antecedência, além de haver me custado muito dinheiro!”

    Na situação acima descrita, é inegável que se concretizam perdas, porém não tão graves como diversas outras que nos atingem – queiramos ou não – considerando a nossa condição de simples mortais.

    Todavia, meditando com mais calma e menos excitação, admite o valente cidadão e amigo que haja exagerado na forma de se expressar.

    “Ainda bem! Caí na realidade concluindo que perdera a oportunidade de entender a perda sobre outra ótica, não enraivecido.

    Agora, vem chegando Mário e quase aos gritos, completa: “viajei e levei no bolso a minha carteira de dinheiro, inclusive documentos”.

    “Perdia-a em algum lugar que frequentei ou teria sido mesmo na via pública deixando-a cair do bolso”.

    Na realidade, Mário não deixa de ter razão até porque com o cartão de crédito dentro da carteira, sempre surge –  e como surge e se não surge, é coisa rara – um esperto que pode roubar o seu dinheiro depositado no Banco e acaba por fazer compras com o  cartão alheio.

    A verdade, tudo consequência de quem, por mero esquecimento ou até por descaso, deixa anotado – incrível que pareça – no verso do cartão a senha a ser utilizada.

    Negligência, na realidade!

    Perda(as), sinônimo de desaparecimento, extravio, dano, desgraça, além de outras palavras que encerram a mesma finalidade.

    Natural que quaisquer perdas, sem dúvida, geram situações desagradáveis, constrangedoras, todavia, algumas mais marcantes, consequentemente, dolorosas.

    A Deus, sempre pedimos que continuemos a caminhada por trajetos seguros e que perdas materiais que porventura venham a ocorrer, com certeza haverão que ser superadas através do trabalho diuturno, a compreensão e a paciência, ao contrário de tantas outras que deixam, sem dúvida, graves sequelas.

    Assim é que percamos nossas carteiras, nossos vôos, as chaves de nossas casas, dos automóveis e até os nossos cartões de crédito!

    Não percamos, contudo, nunca a educação, as grandes amizades conquistadas, o amor e o carinho para com nossos próximos, até porque só assim agindo poderemos ser felizes.

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