• Pequenas empresas fluminenses contrataram mais do que médias e grandes em dois meses

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  • 21/10/2020 12:05

    Pesquisa do Sebrae Rio, com base nos dados do Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), aponta que mesmo diante da crise econômica gerada pela pandemia do novo coronavírus, as micro e pequenas empresas (MPEs) do Rio de Janeiro fecharam menos postos de trabalho e contrataram mais que as médias e grandes empresas (MGEs) do estado. Enquanto as MGEs fecharam vagas em todos os meses do ano (janeiro a agosto), as MPEs apresentaram saldo positivo nos meses de fevereiro (4.992 vagas), julho (2.238 vagas) e agosto (7.605 vagas). Já as MGEs fecharam 8.789 vagas com carteira assinada, em julho, e 1.894 vagas, em agosto. Esse resultado reforça a importância dos pequenos negócios para a recuperação da economia.

    O setor da indústria dos pequenos negócios contribuiu para alcançar esse saldo positivo. Em agosto de 2020 foram gerados 3410 novos empregos. Esse é o melhor resultado para o mês de agosto desde 2011, quando foram criados 3575 empregos formais. Em segundo lugar, o comércio também apresentou recuperação e contratou 2699 pessoas no mês de agosto. As MPEs das cidades do Rio de Janeiro (2.282 vagas), Duque de Caxias (873 vagas), Nova Iguaçu (693 vagas) e Niterói (434 vagas) foram as que mais abriram vagas com carteira assinada, em agosto.

    Fechamento de postos de trabalho

    No acumulado de janeiro a agosto, as MPEs fecharam 90.288 postos de trabalho. Desse total, os donos dos pequenos negócios do comércio (39.860) e serviços (31.563) fecharam mais vagas em todo o estado. Já as MGEs encerraram 97.664 vagas.

    Os municípios onde as micro e pequenas empresas mais finalizaram postos de trabalho foram Rio de Janeiro (-54.905), Niterói (-4.278), Petrópolis (-3.490) e Cabo Frio (-2.447). Ao todo, o estado fechou 188.280 cargos de trabalho formais nos oito primeiros meses do ano, resultado bem diferente do apresentado no mesmo período do ano passado, onde foram criadas 3.240 vagas. Esse é o pior resultado do estado na série histórica compreendida entre 2007 e 2020

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