• Pela 1ª vez em 2021, menos de 50% das UTIs para covid de SP estão ocupadas

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  • 03/08/2021 11:55
    Por Redação, O Estado de S.Paulo / Estadão

    O Estado de São Paulo registrou nesta segunda-feira (2), a menor taxa em 2021 de ocupação de UTIs destinadas ao tratamento de pacientes com covid-19. Em todo o Estado, 49,2% dos leitos estão em uso. Considerando apenas a Grande São Paulo, o índice cai para 45,2%.

    Pela primeira vez no ano, a taxa estadual está abaixo de 50%. No pior momento da pandemia no Estado, durante a segunda onda, a lotação chegou a superar 92%. “As quedas são reflexo das estratégias de combate à pandemia, sobretudo por meio da vacinação”, afirma a pasta estadual de saúde em comunicado à imprensa.

    No pico da segunda onda da pandemia, municípios paulistas chegaram a registrar mortes de pacientes à espera de leito de UTI, diante da sobrecarga dos hospitais. A escassez de sedativos também pressionou os sistemas de saúde ao longo do primeiro semestre.

    Mais de 10,1 mil pacientes seguem internados no Estado, em números absolutos são 5.276 em UTIs e 4.880 em enfermarias. Ao longo da pandemia, São Paulo já registrou mais de 4 milhões de casos de covid-19 e 139.059 óbitos.

    Segundo informações do Vacinômetro, até o momento, o esquema vacinal completo foi aplicado em 22,84% da população do Estado. Com apenas a primeira dose, estão 79,26% dos adultos de São Paulo. A tendência de alívio nos hospitais também tem sido notada no resto do País, com o avanço da imunização.

    Mas a chegada da variante Delta – mais transmissível, identificada originalmente na Índia – tem colocado especialistas e autoridades em alerta. Na Europa e nos Estados Unidos, essa nova cepa tem freado planos de reabertura econômica.

    Flexibilização das restrições

    Uma nova etapa de flexibilização no Estado de São Paulo começou no último domingo (1). Durante a chamada “retomada segura”, a ocupação máxima dos estabelecimentos comerciais passa de 60% para 80% e o horário limite para fechamento de 23h para 0h.

    A previsão do governo estadual é que as restrições sejam completamente encerradas a partir de 17 de agosto, com a manutenção apenas do uso de máscaras e do distanciamento mínimo de 1 metro entre as pessoas.

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