Peetrópolis, joia de raro esplendor
Não me canso de louvá-la e bendize-la. De decantar a beleza de suas praças, jardins, ruas e casarios centenários. É um privilégio viver aqui, conviver neste clima de amor, paz e tranquilidade. Petrópolis é uma bênção. O confrade Geraldo Ventura Dias ao compor a letra e a música do Hino de Petrópolis, num dos trechos disse: “Quem pensa que é feliz em outra terra é porque ainda não viveu aqui.” Perfeita tradução e prova de amor à terra amada.
Paulinho da Viola tem razão quando compôs em “Sei lá Mangueira” e desde já lhe peço licença a parafraseá-lo nesta louvação à cidade de Pedro, de Isabel, Teresa Cristina e de todos nós: “Vista assim do alto, mais parece um céu no chão…” “E a beleza do lugar, pra se entender, tem que se achar. Que a vida não é só isso que se vê. É um pouco mais…”
Seguindo este fio condutor acrescento e, ao mesmo tempo, pergunto aos queridos filhos de berço, adotivos pelas leis do coração, visitantes ou transeuntes:
Qual a cidade bonita, que é cheia de graça, tem encantadoras praças e é repleta de luz? Gosto e admiro sua gente, as flores multicores, cidade de encantos mil… É claro, você já sabe, é nossa Petrópolis, plantada no monte, aos pés da colina, eterna menina, um quê de metrópole, donzela ou rainha, cultura e história, Cidade Imperial de meu Brasil.
Os rios de minha terra, transbordam a cada dezembro, transformando a avenida em verdadeiro oceano. As carruagens de outrora, parecem estar esquecidas, nossas hortênsias azuis, rosadas, brancas, lilases vão desaparecendo em meio aos matagais. Altaneira e soberana, por hora tão castigada, ainda assim és beleza, de clima ameno e amada.
Petrópolis minha musa, no sorriso e na dor, alimentas esperanças e cultivas só amor.
Petrópolis dos meus encantos, só você me faz sorrir, flores por todos os cantos, o paraíso é aqui.
Se você quer ser feliz não hesite um só instante, venha logo à Petrópolis, aqui o amor é constante.
Ita, quer dizer pedra, assim o índio ensinou, Itaipava tão bela e Pedro a pontificou.
Petrópolis, cidade das flores, quis Deus fazer-te rainha, monumentos nobres, belos e o Palácio Quitandinha.
Dona Thereza Cristina adorava nossa terra, demonstrava sempre e muito amor enorme a serra.
Vitrais requintados, belos, adornam a Catedral, templo suntuoso e santo, sagrado pedaço de céu.
Petrópolis, como a bendigo! Venero-a e de quem por demais me orgulho, são páginas do passado em belas lições do futuro.
Petrópolis de meus sonhos, meta, planos e sorrisos, a mim é mais que cidade, é regaço e peito amigo.
Olho para o céu azul, em teus canteiros de hortênsias, passeio por terra e ares, flutuo em tua existência.
Não há joia que mais bela, possa comparar-se a ti, incrustada bem no monte, uma estrela em meio à serra.
Se as pantufas contassem, um pouco de tua história, encheriam mil canteiros, com flores de tuas glórias.