• Pedro vê disputa sadia com Endrick pela 9 e quer ‘escrever história’ na seleção neste retorno

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  • 03/set 14:29
    Por Estadão

    Pedro foi a surpresa de Tite para a Copa do Mundo do Catar. Mesmo não jogando muito naquela competição, garante que adquiriu bastante experiência. De volta à seleção brasileira após um 2023 difícil, o jogador do Flamengo vê uma disputa sadia com Endrick para ver quem será o centroavante de Dorival Júnior e releva que o foco é “escrever história” defendendo o País.

    Artilheiro do Flamengo na temporada, Pedro voltou aos holofotes em uma posição carente na seleção brasileira. Sob o comando de Dorival Júnior, ele conquistou a Copa do Brasil de 2022 no clube e agora se reencontra com o treinador na equipe nacional.

    Na sexta-feira, a seleção encara o Equador no Couto Pereira, em Curitiba, às 22h (de Brasília) necessitando de um triunfo para sair da incômoda sexta colocação da classificação das Eliminatórias. Por consequência, necessita de gols e a briga pela 9 será forte entre Pedro e Endrick.

    “Concorrência sempre vai ter, não só no ataque, mais pelas demais posições, e isso é algo bom para a seleção, ter grandes nomes pelo cargo (vaga) no campo. Não é briga, é disputa que faz bem para mim e para o Endrick, o Brasil que tem a ganhar. O foco é todos juntos ajudarem a seleção brasileira”, afirmou Pedro, ciente da missão pela frente.

    “Sabemos da responsabilidade que é vestir a camisa da seleção, sabemos do processo complicado de resultados não tão bons, mas o que vai fazer a gente melhorar é o trabalho, a convivência aqui. Temos pouco tempo até o jogo, mas o foco está em reencontrar o caminho das vitórias e subir na tabela das Eliminatórias. E vamos subir com trabalho e dedicação”, garantiu, confiante.

    “A Copa do Mundo serviu de muito aprendizado para muitos que jogaram pela primeira vez. Não tem como não aprender. Sobre o processo até aqui (da volta), sei respeitar o tempo, esperar meu tempo. Fui para a Copa por isso, passei por processos difíceis”, disse. “Seleção tem muita concorrência, muitos jogadores de qualidade, e nosso papel é dar o melhor no clube que joga, superar a cada dia, cada ano com mais dedicação e isso vai nos levar até a seleção”, avaliou. “Soube respeitar meu momento e graças a Deus estou de volta. Espero contribuir para voltar a vencer, resgatar o caminho das vitórias. Cada vez que venho representar o Brasil, algo que todos sonham, dou meu melhor para estar na seleção.”

    A meta de Pedro é garantir continuidade após superação na carreira. “Estou mais maduro, Copa do Mundo não tem como não tirar lições, foi minha primeira, vivi algo que sonhava, que nunca imaginava, mas pude chegar, algo gratificante demais. Depois, vivi um processo difícil no Flamengo (ficou na reserva), e cada situação difícil da vida tiro como lição. Foi um 2023 difícil, mas positivo, no qual pude fazer muitos gols, infelizmente sem títulos. Individualmente, um ano que pude fazer bastante e esse está incrível também, um dos melhores da carreira e espero dar continuidade e fazer isso também pela seleção. A foco, a meta, é escrever minha história na seleção.”

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