• Pé de Vento corre a 95ª Corrida de S. Silvestre

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  • 31/12/2019 11:00

    O último dia do ano é marcado pela maior e mais tradicional prova de corrida de rua do país. Criada em 1925, a Corrida Internacional de São Silvestre reúne os melhores corredores de longa distância do atletismo nacional, além de nomes importantes do atletismo mundial. Entre os participantes de elite, figuram a queniana Brigid Kosgei, recordista mundial da Maratona de Chicago, e o queniano Paul Kipchumba Lonyangata, vencedor da Maratona de Paris. Com chances de pódio e até de vitória estão os atletas da equipe petropolitana Pé de Vento, que já venceu a prova duas vezes. A largada está prevista para as 8h05, na esquina entre a Avenida Paulista e a Rua Augusta. 

    E o que resta agora para a equipe de corrida de Petrópolis é consolidar os bons resultados conquistados ao longo do ano. “O Gilberto (Lopes) é hexa campeão brasileiro de Cross Country e neste mês foi quarto lugar na Volta Internacional da Pampulha (Minas Gerais). Além dele, o Leão (José Márcio Leão) é um forte candidato. Ele venceu a Meia Maratona do Rio de Janeiro. Próximo a ele, tem o Robinho, que venceu a São Silveira, em Barueri, que é uma preparação para a São Silvestre. Ele está muito bem. O Silvano é outro atleta da equipe, que está no nível próximo ao do Robinho. Eles estão cotados para terminarem entre os dez ou até entre os cinco”, avalia o treinador e fundador da equipe, Henrique Viana.

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    Viana ainda aposta ainda no inesperado. “A São Silvestre é uma caixa de surpresa. Às vezes vem um atleta brasileiro, sem expressão e se torna o melhor brasileiro. E, às vezes, têm um atleta que você não espera e ele termina ganhando. Isso aconteceu nas duas vezes que a Pé de Vento venceu. Com o Ronaldo da Costa (vencedor de 1994) que estava bem preparado por nós. Ele tinha feito um treinamento de altitude em Paipa, na Colômbia.

    E até houve uma crítica, porque naquela época não conheciam o treinamento em altitude. Teve até uma médica de São Paulo que achou que seria um erro. Eu li a reportagem e sorri”, conta Henrique, que ainda lembra da vitória de Frank Caldeira em 2006. “O Frank Caldeira, como não conhecia os adversários, a gente estipulou que o maior adversário do Frank seria ele mesmo. E o Frank desenvolvia isso com muita categoria. Chegou no quilômetro sete, ele viu que o ritmo estava fraco, ele passou a liderar e liderou até o fim”, lembra.

    Gilberto, que participa pela quarta vez e foi 14º colocado na última edição, também acredita que pode surpreender na prova. “Estou me sentindo bem fisicamente para correr hoje e espero uma boa colocação, entre os 10 primeiros. A São Silvestre é uma caixa de surpresa. Acredito que tudo é possível. O maior desafio acredito que são os cinco primeiros quilômetros, onde tem uma descida muito grande, próximo ao Pacaembu. E também o trecho da subida da brigadeiro Luiz Antônio, onde o atleta já chega desgastado”, pontua.

     

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