• Patrick chora após Internacional desperdiçar a chance do título no Beira-Rio

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  • 26/02/2021 00:15
    Por Estadão

    Não teve como evitar a emoção, o choro, a tristeza ao final do jogo. O empate sem gols do Internacional contra o Corinthians não foi suficiente para fazer o time gaúcho voltar a conquistar o título brasileiro, após 41 anos. No meio de tanta lamentação, o meia Patrick tentou resumir toda a decepção pelo time não fazer seu papel de vencer dentro do Beira-Rio, resultado que daria para comemorar o título nacional.

    “Agora é lamber a ferida. Não tem como não sentir esta dor, mesmo porque o torcedor está sofrendo há tanto tempo. Mas não faltou luta e, mesmo assim, não conseguimos atingir o nosso objetivo”, disse Patrick, com a voz trêmula e choramingando.

    A tristeza maior, segundo ele, foi por causa da chance tão única de ser campeão, “A gente chegou tão perto, mas faltou um gol né? O clube estava esperando isso por 41 anos e poderíamos ter sido campeões”, lamentou de novo, ressaltando que “fizemos o gol, mas o VAR anulou”. O lance aconteceu no primeiro tempo, quando ele fez a jogada pra Yuri Alberto balançar as redes, mas a arbitragem apontou impedimento após consulta do VAR.

    Mas ele também fez questão de elogiar todo o esforço dos jogadores, da comissão técnica e da diretoria. “O grupo se fechou e virou uma camisa só. Conseguimos uma grande reação, com uma boa sequência de vitórias, mas fomos derrotados aqui para o Sport (2 a 1) quando perdemos a liderança”.

    Por fim, ele lembrou que a vida precisa seguir e até elogiou a conduta da diretoria, que tem driblado as dificuldades financeiras. “O clube está no caminho certo, dentro de suas condições financeiras. Tomara que 2021 seja melhor”, completou.

    Enquanto Patrick falava, ao fundo se ouvia o barulho de rojões e fogos de artifícios, certamente liberados por torcedores do rivais gremistas. Dentro de campo a cena era de desolação. Edenilson chorava, consolado pelo zagueiro Gil, do Corinthians. No banco de reservas, Yuri Alberto também chorava, enquanto dois ou três jogadores deitavam no gramado após sofrer uma carga emocional muito grande.

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