• Parlamentares de oposição devem visitar Braga Netto nesta terça-feira (15)

  • 14/abr 14:50
    Por Lucas Keske / Estadão

    Um grupo de políticos deve visitar o general da reserva e ex-ministro da Casa Civil Walter Braga Netto nesta terça-feira, 15. O líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (PL), é um dos parlamentares que pretende ir ao no Comando da 1ª Divisão de Exército, na Vila Militar, no Rio de Janeiro.

    O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, autorizou a realização das visitas na última quinta-feira, 10. Os políticos precisarão se revezar em grupos de até três pessoas para visitarem Braga Netto entre às 14h e às 16h.

    Moraes permitiu que 24 parlamentares realizem visitas ao ex-ministro. De acordo com a decisão, cada parlamentar terá direito a um dia de visita. Há um limite máximo de três visitas individuais por dia, que devem ocorrer às terças-feiras, às quintas-feiras e aos domingos.

    É proibida a entrada de assessores, de seguranças ou da imprensa. Os congressistas também não podem entrar com celulares, equipamentos fotográficos ou qualquer outro dispositivo eletrônico, e é vedado qualquer registro de imagens dentro do local.

    Parlamentares autorizados a visitar Braga Netto

    – Sóstenes Cavalcante (PL-RJ);

    – Izalci Lucas (PL-DF);

    – Plínio Valério (PSDB-AM);

    – Rogério Marinho (PL-RN);

    – Chico Rodrigues (PSB-RR);

    – Marcio Bittar (União-AC);

    – Luis Carlos Heinze (PP-RS);

    – Hamilton Mourão (Republicanos-RS);

    – Marcos Rogério (PL-RO);

    – Sergio Moro (União-PR);

    – Eduardo Girão (Novo-CE);

    – Laercio Oliveira (PP-SE);

    – Nelsinho Trad (PSD-MS);

    – Mecias de Jesus (Republicanos-RR);

    – Romario Faria (PL-RJ);

    – Alan Rick (União-AC);

    – Jorge Kajuru (PSB-GO);

    – Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG);

    – Styvenson Valentim (PSDB-RN);

    – Teresa Cristina (PP-MS);

    – Zequinha Marinho (Podemos-PA);

    – Dr. Hiran (PP-RR);

    – Carlos Portinho (PL-RJ);

    – Damares Alves (Republicanos-DF).

    Walter Braga Netto é um dos oito integrantes do primeiro núcleo da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A denúncia contra eles foi aceita pelo STF em 26 de março, tornando-os réus por tentativa de golpe de Estado.

    Braga Netto foi preso após pedido da Polícia Federal (PF) e com parecer favorável da PGR. Segundo a PF, o general tentou interferir na investigação do plano de golpe e obter acesso ao conteúdo da colaboração premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência, e também réu no caso.

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