
O Sindicato dos Rodoviários informou, às 18h desta terça-feira (08), que chegou ao fim a paralisação dos trabalhadores da Turp. A empresa teria atendido às principais reivindicações dos profissionais. A operação já começa a ser retomada nas linhas operadas pela viação.
Segundo o Sind. Rodoviários, a paralisação teve como motivo o não pagamento integral dos salários de cobradores, mecânicos, auxiliares de limpeza e demais funcionários, além da ausência do pagamento das férias e do terço constitucional para os trabalhadores afastados. Denunciaram também que não houve repasse da integralidade das horas extras previstas em convenção coletiva.
Prefeitura considerou paralisação irregular
A Prefeitura, em nota, considerou “que mais uma vez houve uma paralisação irregular de funcionários da Turp” e ressaltou que está tomando as medidas cabíveis para garantir o funcionamento do serviço.
O município também lamentou “que alguns funcionários da empresa de ônibus estejam sendo incentivados a fazer a paralisação, prejudicando a população que usa do transporte público e ainda sem nenhuma comunicação prévia como respalda a legislação” e que entende que exista um movimento para forçar o aumento da passagem. A Prefeitura conclui que “mantém seu posicionamento em negar o aumento, situação esta que já está sendo discutida na justiça”.
O que diz a Turp
A Turp informou que a paralisação é ilegal. A empresa também “lamentou o movimento, que prejudicou o deslocamento da população e os rodoviários que queriam trabalhar”.
Sobre os salários, informou que cerca de 80% dos pagamentos foram realizados na sexta-feira (4), e que já havia previsão para a conclusão dos 20% restantes nesta terça (8) – já efetivados.
Por fim, a Turp reforçou que “em momento algum, nenhuma empresa de transporte estimula qualquer paralisação, independente dos motivos, uma vez que isso significa perda de receita e acúmulo de prejuízos para a própria empresa”.
Segunda paralisação em menos de 15 dias
Esta foi a segunda paralisação dos rodoviários da empresa em menos de 15 dias. Vale lembrar que outra paralisação dos trabalhos aconteceu no dia 26 de junho. Na ocasião, a justificativa também tinha sido o atraso dos pagamentos.
No mesmo dia, uma reunião entre a diretoria do Sindicato dos Rodoviários e o prefeito Hingo Hammes foi realizada para tratar, dentre outros temas, a situação da Convenção Coletiva 2025/2026 e sobre os atrasos nos pagamentos.
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