Parabéns Senhora Maria Lúcia Garcia!
O dia 8 de julho assinalou os 80 anos da elegante Senhora Maria Lúcia Garcia, casada com o Senhor Cândido Garcia, pais do Professor Universitário, consagrado escritor e presidente da Academia Petropolitana de Letras Leandro Garcia, (unido em matrimônio com Lena Zampier, de cujo enlace trouxe à luz a linda filha Maria Clara), Evandro Garcia, Advogado e funcionário do setor jurídico do DETRAN (casado com Ayres Rodrigues, pais da bela Maria Guilhermina) e Cintia Garcia, professora de Educação Física e Psicanalista.
A ilustre aniversariante é natural de Vila Real, Portugal, há 60 anos transferiu a residência ao Brasil sendo que há 8 anos fixou-se em Petrópolis, cidade escolhida pela família ante a beleza, clima ameno e história.
Parabéns Senhora Maria Lúcia!
Ao ensejo da auspiciosa efeméride dedico o texto a seguir à querida aniversariante e, por extensão a todas as mães dentre elas a Mãe de Deus e nossa, Maria Santíssima:
Ser Mãe, Sublime Missão!
Vocês são tão grandes que não cabem num poema.
São belas, mas não dessas belezas fugazes que se esvaem com o tempo.
É amor, cuja imensidão comporta o universo inteiro.
São centelha Divina e o mais fascinante é que lembram a Mãe do Nosso Salvador e Redentor Jesus Cristo, a quem coube o privilégio de experimentar em seu sacrossanto seio virginal, o doce mistério da maternidade, por isso, é o Ícone do Espírito Santo. Mãe é assim mesmo.
Se jovem, age como amadurecida anciã, se idosa, possui garra e tenacidade de menina-moça no cuidado e zelo da Família, desvendando segredos, cuja intuição faz estremecer sábios e doutores.
Se pobre, vê-se enriquecida, ao nos sentir felizes.
Se rica e culta, despe-se das jóias e da sapiência calçando as sandálias franciscanas da candura e humildade. Se se aventuram a atacar seus filhos, transforma-se, forte como um leão; concentra e catalisa para si todos os ais e vibra de alegria em nosso triunfo e glórias.
Quanto a mim, cada vez mais compreendo porque a Mãe do Meu Senhor exerce total domínio e presidência em meu coração.
Seu olhar compassivo afaga-me e perdoa-me por maior seja a ingratidão, e haja iniquidade.
Mesmo assim, ama-me de modo incomum.
Lembro-me bem, desde criança, mamãe derramou Maria em meu coração, fui anjo, coroinha e até dirigi culto dominical.
Hoje, revivo cada mistério invocado por ela em seu rosário, dolorosos, gozosos, gloriosos e luminosos. Com que alegria nós, seus filhos, participávamos das ladainhas, das coroações, procissões e de visitas às casas por ocasião das missões.
Inundou-me de tal modo que me confundo ante uma e outra, iluminadas sob o facho de luz e exalar do perfume que frui de suas mãos.
No dia-a-dia, cumprimos numerosa agenda e, são tão exíguos os minutos reservados sejam apenas para uma contemplação.
E, no entanto, permanecem em casa, vigilantes e em diuturna oração, rogando por nós, velando por nós, torcendo por nós, chorando por nós e tecendo e fiando e nos amando sem cessar…
Amadas assim na terra como nos céus, mas, que mãe deveria ser literalmente imortal isso deveria, no entanto é a lei da vida: nascer, crescer, viver e morrer…
Na Epístola aos Romanos capítulo 11, versículos 33-36 estão assim circunscrito: “Na verdade tudo é Dele, por Ele e para Ele. A Ele a Glória para sempre”.
Às mamães que povoam os planos terrenos o nosso beijo filial e aquelas em convívio à legião de Anjos permaneçam junto a Deus e à Rainha dos Céus no interminável convívio em bênçãos e graça da vida eterna.
Obrigado Jesus pelo presente nos dado aos pés da cruz: Maria Santíssima.