• Paquistão elege Asif Ali Zardari como presidente pela segunda vez

  • Continua após o anúncio
  • Continua após o anúncio
  • 10/mar 08:37
    Por Redação O Estado de S. Paulo / Estadão

    Asif Ali Zardari foi eleito neste sábado, 9, presidente do Paquistão pela segunda vez. Ele é viúvo da ex-primeira-ministra assassinada Benazir Bhutto e pai do ex-ministro das Relações Exteriores, Bilawal Bhutto-Zardari.

    Zardari, que ocupou o cargo anteriormente entre 2008 e 2013, venceu a disputa com 411 votos no colégio eleitoral formado por legisladores nacionais (membros das duas câmaras do Parlamento) e por membros das quatro assembleias provinciais. Seu oponente, Mehmood Khan Achakzai, apoiado pelo Movimento Paquistanês pela Justiça (PTI), partido do ex-primeiro ministro, Imran Khan, atualmente preso, recebeu 181 votos.

    O novo presidente era o favorito para vencer a disputa devido à aliança feita entre o Partido Popular do Paquistão (PPP) e o partido governante Liga Muçulmana do Paquistão, ou PML-N, do primeiro-ministro Shehbaz Sharif, e de seus outros aliados políticos.

    A união entre as duas dinastias política paquistanesa será fundamental nas negociações para formar um governo de coalizão – após as eleições distritais do mês passado terem sido marcada por violência, corte temporário do serviço de telefonia móvel, fechamento de fronteiras e alegações de fraude eleitoral do partido de Khan.

    Sharif parabenizou Zardari por se tornar o novo presidente do país com maioria de votos. “Zardari será um símbolo da força da federação”, disse Sharif em comunicado.

    Achakzai, principal rival na disputa, também o parabenizou pela vitória, afirmando que a votação ocorreu de maneira livre e justa. Zardari é conhecido por lidar com questões políticas complexas de maneira tranquila.

    o ex-premiê Imran Khan foi destituído do cargo em 2022 e enfrentou várias acusações. Atualmente, ele cumpre três anos de prisão por corrupção. Zardari também enfrentou acusações. Ele passou 11 anos preso antes de se tornar presidente, mas nunca foi condenado e negou qualquer irregularidade.

    (Com agências internacionais)

    Últimas