• Palmeiras defende tabu diante do Atlético-GO para se aproximar do título nacional

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  • 10/10/2022 07:00
    Por Marcos Antomil / Estadão

    O Palmeiras está cada vez mais próximo do 11º título do Campeonato Brasileiro. Apesar do favoritismo e da ampla vantagem para os principais perseguidores, jogadores, comissão técnica e diretoria preferem a precaução. Assim, independentemente do rival, o clube valoriza cada jogo na busca pelo troféu nacional. Nesta segunda-feira, às 18h30, o desafiante é o Atlético-GO, no estádio Antônio Accioly, pela 31ª rodada da competição.

    A equipe alviverde ainda tem a possibilidade de igualar em pontos a campanha recordista do Flamengo de 2019. Com 66 pontos somados até aqui, os comandados de Abel Ferreira precisariam vencer todos os jogos até o fim do torneio. A missão se apresenta com dificuldades, mas o time alviverde defende 15 jogos de invencibilidade e ganhou suas últimas cinco partidas pelo Brasileirão. São números suficientes para fazer crer que a atual geração superará ao menos as campanhas dos títulos de 2016 e 2018, quando totalizou 80 pontos.

    O feito ganha viabilidade quando observado o desempenho do Palmeiras como visitante no Campeonato Brasileiro. O time está invicto e somou o mesmo número de pontos dentro e fora de casa, algo incomum no futebol local. Em 15 partidas longe de sua torcida, o conjunto alviverde possui nove vitórias e seis empates.

    Outro aspecto favorável é o longo tabu que o Palmeiras sustente diante do Atlético-GO. A última vez em que perdeu um jogo para os goianienses faz 10 anos. Em 2012, perdeu em casa e fora (ambas por 2 a 1), ano em que os dois times acabaram rebaixados. Nos últimos nove encontros entre os adversário desta segunda-feira, houve oito vitórias palestrinas e somente um empate.

    Na goleada sobre o Coritiba, por 4 a 0, a comissão técnica lusitana, liderada por Abel Ferreira, conquistou sua 100ª vitória no comando do Palmeiras e hoje vão alcançar mais um número histórico. Abel igualará o argentino Filpo Núñez como o segundo estrangeiro que mais dirigiu o clube, 153 jogos. O líder deste quesito é o uruguaio Ventura Cambon, com 305 duelos. O português não esteve à beira do campo na quinta-feira e agora retorna de suspensão.

    Há grande expectativa para que o jovem atacante Endrick, de 16 anos, ganhe mais minutos em campo. Novamente, todas as decisões serão decorrentes do desenrolar da partida. Diante do Coritiba, o novato teve algumas dificuldades para captar a movimentação do jogo, mas teve duas oportunidades de gol, desperdiçadas por motivos compatíveis com a idade que tem. Mesmo assim, se observou algo incomum. Os companheiros buscaram Endrick na grande maioria das jogadas, com altruísmo comum às equipes de Lionel Messi e Cristiano Ronaldo.

    “Ele trabalhou muito para ter a oportunidade, temos planos definidos para cada situação e neste plano o Endrick está dentro ou não. Não conseguimos adivinhar, mas apareceu a oportunidade. Espero que tenha muito sucesso. O Endrick, como qualquer jogador com a idade que tem, vai errar e acertar muito”, afirmou o auxiliar técnico João Martins após a estreia do jovem.

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