• Palhaços fazem apresentações virtuais no Hospital Estadual da Criança, no Rio

  • Continua após o anúncio
  • Continua após o anúncio
  • 10/12/2020 10:26

    Neste dia 10 de dezembro comemora-se o Dia do Palhaço, um personagem conhecido por levar alegria às pessoas e que passou a ser adotado na humanização de tratamentos hospitalares. Durante a pandemia do coronavírus, a Trupe Miolo Mole, grupo de palhaços voluntários do Hospital Estadual da Criança, desenvolveu o projeto Doses Virtuais, que promove encontros on-lines entre os pacientes internados e os artistas. O objetivo é trazer para um ambiente virtual as interações que antes eram realizadas presencialmente, com apresentações artísticas, contação de histórias, brincadeiras e jogos.

    A Trupe Miolo Mole existe desde 2013 e conta com 40 voluntários. Os palhaços atuam no Hospital Estadual da Criança desde sua fundação, em 2013, mas também em diversos outros do Rio de Janeiro. No início da pandemia, a equipe se reuniu e estudou maneiras de fazer esse atendimento virtual.

    – Foi um grande desafio adequar a linguagem, que é tão calorosa nessa relação entre palhaço e criança, para o virtual. A gente topou o desafio e tem sido uma experiência muito legal. Mesmo de forma on-line os nossos palhaços conseguem encontrar as crianças – afirmou Pablo Tavares, fundador da trupe.

    Pedagoga do Hospital da Criança, Elaine Marques faz uma triagem das crianças internadas que podem fazer parte da ação; normalmente são pacientes da oncologia ou de longa permanência. Por meio de um tablet e ligações por vídeo, palhaços entram em contato com as crianças e conversam em média de 10 a 15 minutos.

    – O projeto deu super certo, as crianças ficam felizes e até os acompanhantes entram na brincadeira – comentou a pedagoga.

    O voluntariado do Hospital da Criança teve que ser interrompido por conta das restrições impostas pela pandemia. Os palhaços iam ao local uma vez por semana, e, como contam envolvidos na ação, crianças sentiram bastante esse distanciamento.

    – Enquanto a gente não puder visitar os hospitais, o Doses Virtuais vai permanecer. A gente acredita que toda criança tem o direito de ser feliz, e vamos contribuir para que isso realmente aconteça – concluiu Pablo Tavares.

    Últimas