• Palco do Natal Imperial na Praça da Liberdade é desmontado; programação é suspensa

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  • 21/12/2023 04:21

    É o Natal mais micado de todos os tempos perdendo apenas para aquele da decoração das garrafas pet – também um feito de uma gestão bomtempiana anterior. Com tudo feito às pressas e sem vontade, o Natal Imperial de 2023 já pode ser considerado um fiasco. Com iluminação funcional, mas sem empolgar, sem patrocínio, sem empresa para organizar a programação cultural, sem divulgação antecipada, com atrações sendo organizadas em cima da hora… E o cúmulo da desorganização é a desmontagem da estrutura na Praça da Liberdade, um dos cenários da festa que não vai receber mais nenhuma atração.

    Evento seguiria até dia 07 no local

    A empresa que colocou as estruturas foi licitada em setembro para vários serviços, incluindo os do Natal Imperial, vencendo o certame oferecendo R$ 1,1 milhão por palcos, camarins, tendas etc. Cada diária por um palco daqueles sairia em torno de R$ 9,5 mil. Porém, a empresa só teria recebido até o momento cerca de R$ 135 mil. Mesmo faltando 18 dias para a conclusão do Natal Imperial, que seguiria até o dia 07 de janeiro, o palco e outras estruturas foram desmontados pela empresa. O que não se sabe é se teria sido uma ordem da prefeitura em suspender as atrações. Sem recursos e sem tempo para organizar shows, a prefeitura teria desistido de usar o espaço. Ontem, a página oficial do evento, no site da prefeitura, já não previa mais a Praça da Liberdade como local da festa.

    O movimento do desmonte do palco e estruturas na Praça da Liberdade um ‘presente surpresa’ neste Natal Imperial para quem apostou na festa.

    Prejuízo

    Sem palco, sem atrações. E sem atrações, o movimento de pessoas ali cai. Porque se nem mesmo a iluminação tá lá essas coisas a ponto de atrair apreciadores… E como ficam os comerciantes que arremataram as barracas de comes e bebes na Praça da Liberdade por R$ 12 mil para atuar durante os 41 dias de evento? O prejuízo é certo. Eles tentam ser ressarcidos pela TurisPetro. O prejuízo deles é direto, doído e mensurável de forma imediata, mas o prejuízo para o turismo e toda a cadeia do setor vai ser sentida nos próximos meses.

    Fim de feira

    A licitação para a comercialização das barracas no Natal Imperial no Palácio de Cristal deu deserta este ano. Num passado recente, era uma disputada danada pelos espaços. Como não houve comerciantes interessados, elas foram cedidas a entidades filantrópicas. Já na Praça da Liberdade foram licitadas 10 barracas, mas o pessoal que as arrematou está por aqui com a prefeitura com uma programação capenga e a restrição de funcionamento até às 22h, mesmo nos finais de semana.  Mas, podem ir além e serem indenizados também inclusive pela falta de atrações depois do desmonte do palco.

    Vai vendo…

    Com tudo para ser uma festa bem sucedida, a prefeitura conseguiu ‘derrubar’ o evento que é dela própria… Na verdade, é um evento da cidade, mas sob a sua responsabilidade. Se for apenas incompetência, é triste, mas é uma desculpa. Porém, se for por ciumeira política porque o projeto bem sucedido era do antecessor, é de lascar mesmo. E mais: preparem para ter uma Bauernfest 2024 reduzida se continuar neste ritmo.

    Perdendo dinheiro

    Não é só uma questão de ‘festa’. O Natal Imperial de 2019  injetou na economia R$ 315 milhões com 470 mil visitantes.

    Mais mudanças

    E a gente arrisca que na virada do ano vai ter mais mudanças nas secretarias.

    Contagem

    E Petrópolis está há 224 dias sem os 100% da frota de ônibus nas ruas depois do incêndio na garagem das empresas.

    O neurocirurgião e diretor adjunto do Hospital SMH – Beneficência Portuguesa de Petrópolis, Valter José Sillero, recebeu homenagens pelos 50 anos de profissão, celebrados neste mês. A data foi lembrada pela Faculdade de Medicina de Petrópolis, onde o especialista se formou em 1973. Na foto, o neurocirurgião (à direita) recebe as felicitações do médico e conselheiro do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro Luiz Zamagna.

    Seis meses de prazo

    E ainda sobre o caso do Hospital Santa Teresa, na audiência na 4ª Vara Cível na terça-feira, a prefeitura informou ao juiz Jorge Martins, que é responsável por apenas 10,37% dos repasses à unidade via SUS e que os 89,63% ficam por conta do Estado e governo federal. Tá. Mas, sendo assim, sabedora de que o hospital iria deixar de atender, como a prefeitura se manifestou junto ao Estado e à União? Lá na audiência foi dito que o Ministério Público é que entrou em contato com o governo estadual…E depois disso o estado está levantando qual o déficit do Hospital Santa Teresa.  E quando a prefeitura vai se mover para tentar ajuda não apenas do Estado, mas da União?  Pelo menos ficou acordado mais seis meses de atendimento, um prazo bom pra arrumar a solução.  

    Apelo nas redes

    Enquanto isso, o morador da cidade, sabedor da importância da unidade para saúde pública em Petrópolis, considerando os procedimentos de média e alta complexidade só feitos lá, assim como os atendimentos ortopédicos, tem realizado uma corrente pelas redes sociais enviando apelos ao governador e ao presidente Lula, uma articulação que deveria ser da prefeitura.

    Contatos com a coluna: lespartisans@tribunadepetropolis.com.br

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