Palácio Rio Negro inicia projeto de restauração e abre pesquisa popular sobre uso cultural do espaço
Começaram os estudos para a elaboração do projeto de restauração integral do Palácio Rio Negro e seus anexos. Nesta primeira etapa a população tem a chance de indicar quais atividades gostaria que entrassem na programação cultural do Palácio. Segundo a empresa responsável pelo projeto, Technische Engenharia, vencedora da licitação, a pesquisa tem o objetivo de identificar os interesses dos frequentadores petropolitanos para que seja transformado em um espaço de cultura, entretenimento e informação para o cidadão.
A pesquisa “O Museu que queremos” está disponível em um formulário online (https://cidadaohibrido.com.br/restauro_mprn/), onde os interessados respondem perguntas como: “Qual tipo de exposição que gostariam de ver no Museu Palácio Rio Negro?” ou “Que atividades gostariam que fosse incluída no espaço, como entretenimento para crianças e idosos, apresentações teatrais ou musicais, entre outros?”. Ao fim do preenchimento do formulário, ainda há um tour virtual com imagens internas do Palácio.
Fechado para visitação há quase dois anos, o Palácio que já foi estadia de verão de presidentes, vem sofrendo com o desgaste do tempo e a falta de manutenção. Foi licitada a elaboração de um projeto executivo de restauração total do conjunto arquitetônico Palácio Rio Negro. A empresa vencedora da licitação estima que o projeto para o prédio do Palácio deve ser finalizado até o fim deste ano. A obra de execução ainda precisa ser licitada.
Segundo o engenheiro Paulo Milman, coordenador do projeto, está sendo feito um levantamento minucioso sobre o histórico do local, sobre os presidentes e fatos históricos que aconteceram no Palácio desde sua construção. A empresa, que também é responsável pela restauração do Museu Nacional, fará a elaboração do projeto interno e externo. A equipe é formada por geotécnicos, museólogo, arqueólogos, além de profissionais do setor cultural que vão elaborar um projeto também para renovação cultural.
“A demanda levantada na pesquisa também vai influenciar na restauração, vamos criar espaço adequado para atender os eventos sugeridos pelos petropolitanos. Apesar de o Museu atender os visitantes que passam pelo circuito Casa de Santos Dumont, Praça da Liberdade e Catedral, a nova utilização será especialmente para o petropolitano, para o morador”, explica o produtor cultural Robinson Rocha.