• Pai Nosso VI – Quinta Prece

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  • 03/11/2017 08:28

    E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós também perdoamos aos nossos devedores.

    Esse trecho tem a ver com nossa vida miserável. Mesmo que tenhamos a Palavra de Deus, tenhamos fé, pratiquemos Sua vontade, alimentando-nos de Suas dádivas e bênçãos, o pecado é inevitável. Diariamente ainda tropeçamos e não nos contemos, porque no mundo vivemos entre pessoas que nos afligem muito sofrimentos e dão motivo para impaciência, indignação, vingança, etc. Além disso, o diabo está atrás de nós, assediando-nos por todos os lados, de modo que não é possível ficarmos firmes o tempo todo nessa luta constante. 

    Por isso, aqui, mais uma vez, há necessidade de rogar e clamar: Pai querido, perdoa a nossa dívida. Não que Ele deixe de perdoar o pecado mesmo antes de o pedirmos ou mesmo que deixemos de pedir. Aqui se trata de reconhecermos e aceitarmos esse perdão. Acontece que a carne, na qual vivemos diariamente, é de natureza tal que não confia nem acredita em Deus, está sempre metida em desejos e esperteza malignas, de modo que todos os dias estamos pecando em palavras e atos, agindo e nos omitindo. 

    O sentido disso (deste pedido do Pai Nosso) é servir para que Deus quebre nosso orgulho e nos mantenha n a humildade. Se alguém quiser gabar-se da sua religiosidade, desprezando outras pessoas, que se encare a si próprio por meio desta prece; constatará que, perante Deus todos precisam baixar a crista e ficar contentes por conseguir o perdão. Se Ele não perdoar incessantemente, estamos perdidos.

    Esta prece visa a que Deus não leve em consideração nosso pecado e não fique apontando para o que diariamente merecemos, mas nos trate com clemência e nos perdoe, como Ele prometeu, proporcionando-nos assim uma consciência tranquila e alegre para ficar pedindo na frente Dele. Essa confiança e esse coração alegre somente são possíveis ao saber que os pecados estão perdoados.

    Assim como ficamos devendo muita coisa a Deus todos os dias, e Ele, mesmo assim, nos perdoa tudo por graça, também precisamos perdoar sempre ao nosso próximo, quando ele nos prejudicar, forçar a barra e for injusto conosco, nos passar para trás, etc. Se você não perdoar, não pense que Deus vai perdoá-lo! Mas, se você perdoar, você terá o conforto e a segurança de que, no céu, você será perdoado. 

    Roguemos assim: “Pai querido, venho até Ti e peço que me perdoes, não porque eu pudesse fazer e merecer o suficiente com obras, mas porque o prometeste, aplicando o selo para dar certeza de eu ter a absolvição, pronunciada por Ti mesmo.” 

    (Fonte: Catecismo Maior, p. 101-103)

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    Avenida Ipiranga, 346.

    Cultos todos os domingos às 09:00h. Tel. 24.2242-1703

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