Pai Nosso 1
Acabamos de ouvir o que se deve fazer (10 mandamentos) e acreditar (Credo Apostólico). Segue-se a terceira parte (do Catecismo): como se deve orar. Em vista da nossa sina de ninguém conseguir cumprir os Dez Mandamentos com perfeição, mesmo que tenha começado a acreditar, nada é mais necessário do que apelar constantemente para Deus, rogando que Ele conceda, preserve e aumente a fé e o cumprimento dos dez Mandamentos, afastando todos os obstáculos.
Antes de explicarmos o Pai Nosso por partes, o principal é exortar as pessoas para a oração, estimulá-las nesse sentido, como também fizeram Cristo e os apóstolos. A primeira coisa é saber da nossa obrigação de orar em função do mandamento de Deus. No segundo mandamento, “Você não vai fazer uso fútil do nome de Deus”, ouvimos a exigência de se exaltar o sagrado nome, invocando-o e orando para Ele em toda necessidade. Invocar nada mais é do que orar. Portanto, se trata de uma ordem rigorosa e séria. Ninguém deve imaginar que é indiferente orar ou não, como os ignorantes, que se iludem pensando: “Para que vou orar, quem é que sabe se Deus dá atenção para minha oração ou quer ouvi-la. Se eu não orar, outra pessoa o fará!”
Oração é aquilo que ensina o segundo mandamento: invocar a Deus em todas as necessidades. É isso que Ele quer de nós e não deve depender da nossa vontade, e sim nós devemos e precisamos orar, se é que queremos ser cristãos. Não depende da minha vontade fazê-lo ou não, a gente deve e precisa orar… por obediência a esse mandamento.
Devemos nos conscientizar de que Ele não deixará nossas orações em vão, perdidas. Jamais devemos duvidar de que Ele tem gosto por essa oração e com certeza a atenderá. Quem pede (quem ora) precisa apresentar, citar o objeto do seu desejo, caso contrário não se pode chamá-lo de oração.
Por isso, desde jovens, deveríamos nos acostumar a pedir diariamente, cada qual em função da necessidade, inclusive no tocante a outras pessoas com quem se convive, por exemplo, pregadores, autoridades, vizinhos, empregados.
Digo isso porque eu gostaria que isso fosse reavivado entre as pessoas, que elas aprendessem a orar de verdade e não andassem por aí tão rudes e frias, o que leva a que cada dia que passa percam a prática de orar, o que o diabo naturalmente vê com bons olhos. Afinal, ele (o diabo) percebe muito bem o prejuízo que sofre quando a oração é bastante praticada. (Por isso), fazemos essa exortação para que se aprenda a ter a oração em alto apreço.
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Avenida Ipiranga, 346.
Cultos todos os domingos às 9h. Tel. 24.2242-1703