Pai de Tyson Fury sugere ao filho abdicar do título do CMB para lutar com Joshua
John Fury, pai do pugilista britânico Tyson Fury, disse que não concorda com a mudança de planos na carreira do filho, que adiou o duelo contra o compatriota Anthony Joshua em agosto para que haja o terceiro duelo com o americano Deontay Wilder, em 24 de julho.
“Tyson tem 20 mil homens ao seu redor”, disse John Fury. “Há muitos sanguessugas por aí”. Ele chamou a mudança de “diabólica” e disse que parecia que gafanhotos enxameavam o garotão enquanto ele assinava um contrato.
“Para mim, é um erro. Ele pode culpar sua equipe, não pode? Ninguém mais. Qualquer coisa apressada não é boa, e isso foi apressado. Ele estava lutando contra AJ, eu queria que ele lutasse contra AJ. Não tenho interesse em Deontay Wilder. Então, por que ele tem que lutar contra Wilder? Eu disse a ele em uma conversa por telefone ‘Jogue o cinto no lixo, deixe (Wilder) pegá-lo, volte e lute com AJ como era o planejado. Mas quem sou eu? Não sou ninguém, infelizmente”, afirmou.
John Fury disse que não tem certeza se Tyson pode melhorar seu estilo para Wilder e teme que talvez seu filho fique complacente antes da terceira batalha com Wilder. Ele mencionou, algumas vezes, que Tyson é um menino grande e pode dirigir seu próprio navio.
“Os poderes que estão na América. Por que Wilder não aceitaria um cheque parcial, seria pago para não fazer nada, e então ele poderia talvez lutar contra o vencedor de um Fury x Joshua. Não é impossível que Tyson e AJ sejam derrubados, disse ele, e isso significaria que o maior confronto britânico de todos os tempos não é mais tão grande”, comentou.
A luta Fury x Joshua chegou a ser anunciada pelos dois lutadores, na Arábia Saudita, e com bolsa de US$ 150 milhões (R$ 782 milhões) para cada um, mas uma corte arbitral nos Estados Unidos exigiu que o terceiro duelo entre Fury e Wilder, previsto em contrato, deveria ser realizado. Foi aí, então, que Bob Arum anunciou a esta luta para 24 de julho, em Las Vegas.