Pagamentos aos terceirizados terão de ser divulgados pela prefeitura
Foi aprovada pela Câmara e sancionada ainda por Bomtempo no finalzinho de seu governo uma lei que determina a obrigatoriedade de divulgação, pelo site e redes oficiais da Prefeitura, dos repasses realizados às empresas terceirizadas. Vão precisar ser acessíveis e transparentes os pagamentos feitos aos terceirizados. Mas, não pensem que só tem terceirizado na Educação e Assistência Social, não. Tem contratados pela Administração e até mesmo para a gestão dos parques Cremerie e da Ipiranga.
Tá faltando incluir
De qualquer forma, mesmo assim, a lei é falha. Ela deveria prever o mesmo para as empresas de economia mista como Comdep e CPTrans e para o Sehac, de natureza paradministrativa que gere o Alcides Carneiro, UPAs e outras unidades de saúde e para onde a prefeitura encaminha muitos recursos. Se os vereadores a propuseram com a meta de aumentar a transparência e fiscalização vão ter que melhorar muito a lei.
R$ 30 milhões para a saúde
O governador Cláudio Castro anunciou a destinação de R$ 30 milhões para Petrópolis e com endereço certo: investimento em saúde. Fez o anúncio nas redes sociais ao lado do vereador Dudu, a quem creditou o pedido de ajuda para o município. Castro cobriu Dudu de elogios e disse que se antes ajudava a cidade agora vai estar muito mais presente com uma Câmara de Vereadores forte e um prefeito aliado.
Dudu na Cehab
Falando em vereador Dudu, o convite para ele integrar o primeiro escalão do governo do Estado está de pé. Ele deve ser o novo presidente da Companhia Estadual de Habitação, a Cehab. Porém, depende de uma mudança na Lei Orgânica de Petrópolis para permitir que ele se licencie do cargo de vereador sem perder o mandato. Essa votação só será realizada no retorno dos trabalhos do legislativo.
Ajuda com o lixo
Falando em governo do Estado, a gestão Hingo Hammes recebeu uma ajuda pontual da gestão Cláudio Castro para a normalização da coleta do lixo: chegaram à cidade 13 máquinas, sendo oito caminhões e cinco retroescavadeiras que também vão ajudar na limpeza da Posse, atingida por chuvas no Ano Novo.
Fora de hora
Vereadores reeleitos (os estreantes ainda vai) não deveriam estar nas redes sociais gravando vídeos agora que a gestão Hingo Hammes está limpando o lixo, afinal, a crise começou meses atrás…
Ação contra os 70% de aumento
A vereadora Júlia Casamasso e o SEPE-RJ entraram com uma ação popular na Justiça para anular os Projetos de Lei que aumentam os salários do prefeito, vice-prefeito, secretários e vereadores de Petrópolis. Os salários do executivo foram reajustados em 70%, lei aprovada pela Câmara na penúltima sessão de 2024. A ação argumenta que a aprovação dos aumentos fere normas regimentais e a Lei de Responsabilidade Fiscal, além de não apresentar estudos de impacto financeiro. A vereadora e o SEPE-RJ destacam a falta de reajuste salarial para os profissionais de educação e a insuficiência de orçamento para a merenda escolar. A ação pede a anulação imediata dos projetos até o julgamento final.
Suplentes convocados
A Câmara de Vereadores convocou Carlos Alberto da Silva e Domingos Galante para assumirem vagas no legislativo petropolitano. Eles são suplentes de Fred Procópio e Gilda Beatriz, eleitos, que se licenciaram dos mandatos para fazer parte da equipe de Hingo Hammes.
Plano de Risco
Essa é difícil de entender e engolir. Hingo Hammes, antes mesmo de ser empossado, denunciou que a cidade não estava preparada para as chuvas de verão. Dias depois a Defesa Civil da gestão Bomtempo enviou à imprensa material informando que técnicos da DC e da Secretaria de Obras receberam um treinamento sobre o Plano Municipal de Redução de Riscos (PMRR) no Primeiro Distrito. Mas, gente… Se o plano que deveria ter sido entregue em fevereiro de 2024 e até hoje não foi exibido, qual plano eles treinaram? O anterior, de 2017?
Contagem
Petrópolis está há 1 ano e 237 dias sem os 100% da frota de ônibus nas ruas depois do incêndio na garagem das empresas.
Essa, não!
Você conferiu aqui nas páginas de Cidade da Tribuna que o Santander entrou na justiça para recuperar repasses de empréstimos consignados descontados dos salários de servidores da saúde da prefeitura, mas que não foram remetidos ao banco. De setembro a dezembro. A gestão Bomtempo alegou que o governo do Estado atrasou envio de recursos. Mas o que tem a ver uma coisa com a outra? A prefeitura deveria repassar ao banco as parcelas do empréstimo consignado no mesmo dia em que paga os servidores porque o dinheiro sai do salário do servidor. Ou seja, o dinheiro é do servidor e deve ser direcionado ao banco. Pagar o salário e reter o consignado é improbidade.
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