• Pacientes reclamam de falta de médico na UPA Centro nesta segunda-feira

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  • 01/02/2021 19:30
    Por Luana Motta

    Pacientes que buscaram a UPA Centro na manhã desta segunda-feira (1), foram informados que não havia médico e tiveram que procurar outras unidades de saúde. Tiago Nogueira levou o sogro, de 63 anos, que estava não estava se sentido bem até a emergência. No local, um funcionário da unidade disse a ele que também não havia atendimento médico no Pronto Socorro do Alto da Serra, e só havia um médico na UPA de Cascatinha. A prefeitura nega que o quadro médico estivesse desfalcado nesta manhã.

    “Meu sogro teve uma queda de pressão, estava com mal estar e resolvemos procurar socorro, até porque em dezembro nós tivemos covid. E pela idade dele, a gente achou melhor levar no hospital. Levei na UPA do Centro, chegando lá, a Upa totalmente vazia. Minha esposa entrou com ele e na triagem, ali no primeiro atendimento já informou: ‘olha, eu não vou nem poder fazer a triagem, pois estamos sem médico’”, contou Tiago. Além disso foi informado de que outras unidades também estavam com problemas no atendimento médico.

    Na volta pra casa, Tiago passou pela Unidade Básica de Saúde (UBS) Dr. Thouzet, e ali, seu sogro, Luiz Fernando da Rocha Chaves, conseguiu ser atendido por uma enfermeira.

    Prefeitura diz que há médicos, mas orienta

    Questionada pela Tribuna, a Prefeitura respondeu que nesta segunda-feira, nenhuma unidade ficou sem médico. Pela manhã, a UPA Centro tinha dois médicos no plantão, mas um terceiro profissional foi chamado e reforçou a equipe no início da tarde. A UPA de Itaipava e UPA do Centro atuam neste momento, de acordo com o governo, com três clínicos. No Pronto Socorro Leônidas Sampaio, dois médicos seguem em atendimento.

    A prefeitura também esclareceu que as equipes vêm trabalhando no sentido de orientar pacientes com casos ambulatoriais que deem preferência ao atendimento nas Unidades Básicas de Saúde, evitando sobrecarga na rede de urgência e emergência, que vem encontrando dificuldades na contratação de médicos, em função da grande demanda provocada pandemia do coronavírus.

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