• ‘Paciente 63’: Entenda a cronologia da 2ª temporada da audiossérie com Seu Jorge

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  • 25/02/2022 17:43
    Por Bárbara Correa, especial para o Estadão / Estadão

    A segunda temporada da audiossérie Paciente 63 chegou no dia 8 de fevereiro, no Spotify, para abalar para sempre os conceitos sobre o tempo. Protagonizada por Seu Jorge e Mel Lisboa, a produção foi vencedora do Prêmio de Melhor Podcast de 2021 pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA).

    Nos novos episódios, Paciente 63 mostra que a tentativa de Pedro de voltar de 2062 para 2022, na primeira temporada, não foi suficiente. Para salvar o mundo do perigoso vírus Pégaso, Elisa preciso viajar ainda mais ao passado, mais precisamente para 2012. Parece difícil de entender?

    Confira, abaixo uma lista com toda a cronologia da série e os principais

    acontecimentos desta viagem no tempo dos personagens. O criador e roteirista da audiossérie, Julio Rojas, explica também alguns termos científicos e eventos que compõem essa história. Mas, cuidado! Contém spoilers:

    1 – O entrelaçamento, ou seja, a sucessão de encontros de pessoas em diferentes dimensões, rege a história. Elisa Amaral e Pedro Roiter se conhecem na linha do tempo de 2022 em que ela é a terapeuta psiquiátrica e ele, o paciente. Na linha do tempo alternativa em que se passa a segunda temporada, eles se encontram em 2012 como Beatriz e Vicente Correa: ela como paciente, e ele como terapeuta.

    2 – A paciente 0 é Maria Cristina Borges, irmã de Elisa Amaral, a primeira pessoa a contrair o Pégaso. Ela que pode propagar o vírus se embarcar no voo com destino a Madrid, em 2022, para visitar sua amiga. Na linha do ano de 2012, Maria Cristina é filha de Vicente Correa. Por isso, quando Elisa retorna a 2012 como Beatriz, o seu objetivo é impedir que Maria conheça a amiga que vai lhe fazer embarcar no tal voo.

    3 – 2023 é o ano em que o vírus Pégaso irá se espalhar pelo mundo destruindo aos poucos a humanidade, caso a missão não seja cumprida por Beatriz, em 2012.

    4 – Eventos como Egrégora, entidade reguladora do comportamento social, Expurgo de Berlim, fim das redes sociais, Grande Remoção, todos os dados da nuvem são apagados, e a descoberta histórica da Colônia em Marte acontecem até 2050, apontado como o início do fim do mundo.

    5 – 2062, apontado como o ano do “fim do mundo”, é de onde vem Pedro Roiter, o misterioso paciente 63. Voltar ao passado para ele é sinônimo de cumprir uma missão para salvar o futuro da humanidade.

    6 – As viagens no tempo de Elisa Amaral (de 2022 para 2012) e de Pedro Roiter (de 2062 para 2022) são possíveis pela Teoria do desdobramento do tempo e do espaço criada pelo Doutor em Física Jean-Pierre Garnier Malet, em 1966, e pelo vórtice, ponto em que duas energias culminam em um ponto comum.

    7 – Na teoria, o tempo é contínuo e as pessoas também estão no futuro e certos ecos de seus atos podem ser registrados por meio dos sonhos. O vórtice se explica pela teoria dos universos múltiplos que especula que, toda vez que se toma uma decisão, o universo se divide e a pessoa segue uma linha e o outro eu dela continua em outra linha, uma espécie de clonagem do universo. Mas, antes que as linhas se abram, há um ponto zero, cheio de potencial: o vórtice.

    8 – Em 2012, Beatriz consegue recuperar as memórias de sua vida na outra linha do tempo com a ajuda de uma melodia. O autor inseriu este fato na história devido aos efeitos comprovados em estudos científicos sobre a forma que a música reage nos cérebros de pacientes com Alzheimer.

    9 – Na audiossérie, Pedro mostra a música para Elisa em 2022. Em 2012, Gaspar Marín, o homem que finge ser marido da protagonista para ajudá-la a sair da instituição psiquiátrica, é quem reproduz o som para que ela ative as memórias. Para conseguir convencer Vicente de que eles já se conhecem de outros tempos, Beatriz mostra a mesma música para ele, que é uma composição que o próprio Vicente criou em anos passados para sua ex-esposa.

    10 – Na segunda temporada, se explica a maneira de receber informações do futuro com base em páginas de ruído branco (white noise) e eventos aleatórios, e são mencionados testes criptográficos enigmáticos e reais que são expostos na internet para que poucos possam resolvê-los. Por esta razão, Gaspar Marín só consegue descobrir o conteúdo (a melodia) vindo do futuro, que recebeu no passado, quando Elisa retorna para 2012 como Beatriz.

    11 – Na linha temporal de 2012, é revelada a existência dos semeadores, considerados viajantes do tempo invisíveis que sussurram possíveis soluções e mensagens entre as linhas do tempo. Será que grandes invenções e soluções revolucionárias de problemas reais não são ecos de viajantes vindos do futuro, “soprados” ao pé do ouvido de pessoas que podem criar grandes coisas? Este misterioso elemento também é explorado na segunda temporada.

    12 – Os materiais sobre viagem no tempo e ficção científica apresentados para Beatriz por Gaspar Marín em 2012 são o que a ajudam a entender o que ela precisa fazer para seguir o plano de salvar a humanidade. Beatriz descobre nesta linha temporal que é uma aficcionada por livros e obras de ficção científica e o autor da audiossérie revela que foi isso que, no futuro, a fez ser convencida por Pedro Roiter sobre a existência de várias linhas temporais.

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