• Pacheco deve marcar data de sabatina de Galípolo na semana do dia 9, diz SRI

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  • 28/ago 18:09
    Por Sofia Aguiar / Estadão

    A assessoria de imprensa da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), sob a chefia de Alexandre Padilha, confirmou que a data da sabatina no Senado de Gabriel Galípolo, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a presidência do Banco Central, deve ocorrer na semana do dia 9 de setembro. Segundo a assessoria, houve uma sinalização do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para que a votação seja realizada na semana.

    De acordo com a SRI, a cúpula do governo conversou na terça-feira, 27, com Pacheco e o senador sinalizou que irá marcar a sabatina no novo período de esforço concentrado do Congresso, prevista para a segunda semana de setembro. Ao que tudo indica, segundo a assessoria de imprensa, a votação sobre a indicação de Galípolo deve ser na mesma semana.

    Como mostrou o Broadcast Político (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), o presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, Vanderlan Cardoso (GO), sugeriu a interlocutores do governo com quem conversou nos últimos dias que a sabatina do indicado à presidência do Banco Central seja realizada no dia 10 de setembro.

    A proposta foi feita para que Galípolo possa se dedicar, no fim desta semana e ao longo da próxima, ao que se chama de “beija-mão” – reuniões com os parlamentares para pedir voto e apresentar suas credenciais.

    Cabe a Vanderlan Cardoso, enquanto presidente da CAE, marcar a sabatina de Galípolo na comissão. Somente depois desta etapa é que a indicação pode ser votada no plenário do Senado. Apesar dessa sugestão ao governo, ainda não há uma definição sobre a data para a sessão da CAE.

    O anúncio de Galípolo para a presidência da autoridade monetária foi feito nesta tarde pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O ministro informou que, agora, a gestão começa a trabalhar nas indicações para os três outros diretores que precisam ser nomeados.

    Os mandatos do atual presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e dos diretores de Regulação e Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta terminam em 31 de dezembro. Com a escolha de Galípolo, o governo também terá de indicar um novo diretor de Política Monetária.

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