• Pacheco: Democracia ‘não se faz sem respeito ao Poder Judiciário’

  • Continua após o anúncio
  • Continua após o anúncio
  • 19/05/2022 16:59
    Por Lauriberto Pompeu / Estadão

    O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), saiu em defesa nesta quinta-feira, 19, do Poder Judiciário e disse que a democracia não se faz sem respeito a ele. A fala de Pacheco acontece em meio a ataques do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

    “Sempre quero deixar claro o nosso compromisso com a democracia, com o estado de direito. E esse compromisso, definitivamente, não se faz sem o absoluto respeito ao Poder Judiciário, e é o que aqui eu gostaria de externar”, afirmou o senador, durante um evento organizado pelo Conselho da Justiça Federal.

    Na terça-feira, 19, Bolsonaro tentou atribuir ao ministro do STF Alexandre de Moraes um suposto abuso de autoridade. A iniciativa de Bolsonaro já foi rejeitada pelo STF, mas o presidente ainda tenta recorrer por meio da Procuradoria-Geral da República (PGR). Moraes será o próximo presidente do TSE e comandará a Justiça Eleitoral durante as eleições de 2022.

    O presidente da República tem questionado o processo eleitoral e colocado em dúvida a legitimidade das urnas eletrônicas. Sob o pretexto de que as urnas não são auditáveis, Bolsonaro tem afirmado que pode ser vítima de uma conspiração no pleito, sem provas. Apesar do que diz o presidente, há maneiras de auditar o resultado das eleições e o TSE permite acompanhamento de diversas etapas do processo por parte da sociedade civil organizada.

    Na quarta-feira, 18, em outro recado a Bolsonaro, Pacheco defendeu as urnas eletrônicas. “Nosso sistema eletrônico de votação é motivo de orgulho para nós, brasileiros, e referência no mundo. Em 18 eleições ao longo de 25 anos desde a implementação das urnas eletrônicas, não houve nenhum registro de fraude”, disse por meio do Twitter. Também nas redes sociais, o mineiro afirmou que “de protagonistas do caos, o Brasil está cheio”.

    Últimas