• Ouro fecha em alta com busca por proteção e demanda de BCs

  • Continua após o anúncio
  • Continua após o anúncio
  • 13/fev 16:20
    Por Taís Fuoco, especial para a AE / Estadão

    A cotação do ouro chegou perto da máxima histórica nesta quinta-feira, 13, refletindo a demanda por refúgios seguros diante das preocupações geopolíticas e a procura dos bancos centrais pela commodity.

    O ouro para abril fechou com alta de 0,57% nesta quinta-feira, a US$ 2.945,40 por onça-troy, depois de encostar no recorde de US$ 2.968,50, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).

    O metal precioso está agora se aproximando de US$ 3.000 a onça, o que o banco japonês MUFG estima que deve acontecer até o terceiro trimestre de 2025.

    O avanço rápido do ouro tem muito mais a percorrer, dizem analistas do MUFG, segundo a Dow Jones Newswires.

    A demanda reflete tanto os temores do mercado em torno de incertezas geopolíticas e econômicas elevadas – que impulsionam a demanda por refúgios seguros – quanto a demanda do banco central de mercados emergentes, catalisada por preocupações com sanções e riscos de tarifas comerciais, diz o MUFG.

    Ainda que o presidente dos EUA, Donald Trump, tenha dito na quarta-feira que intermediaria uma tentativa de acordo de paz entre Ucrânia e Rússia, um ataque de drones ucranianos atingiu a estação de bombeamento de petróleo de Andreapol, na Rússia, durante esta noite, o que causou derramamento de produtos petrolíferos e iniciou um incêndio, segundo uma fonte do Serviço de Segurança da Ucrânia citada pela Reuters nesta quinta-feira.

    A guerra comercial também segue no radar dos investidores, com a expectativa de anúncio de Trump de tarifas recíprocas durante o dia. Fontes afirmaram que as novas tarifas não entrarão em vigor nesta quinta-feira, mesmo que seu anúncio esteja previsto para o período da tarde. Haverá um atraso de alguns meses até que as taxas sejam efetivas, segundo a CNBC.

    *Com informações da Dow Jones Newswires

    Últimas