• Orgulho e vaidade

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  • 09/09/2016 12:01

    As manifestações marcantes de nossa vida nos revelam o quanto de pungentes lutas travamos dentro de nós, o quanto de alucinações vivemos e de tormentos se distendem a cada dia.

    Aferindo nossas marcas, sentimentos e posturas mentais, podemos ver relacionados pensamentos egoístas e orgulhosos, a nos imporem condicionamentos tais que nos tornamos objetos fúteis e prontos a manuseios por almas distantes de premiações infinitas cristãs mais amplas.

    Tudo isto, em nos vendo, complacentemente, pois se nos voltássemos às telas do passado e nos fosse permitida a visualização pretérita, não seríamos tão condescendentes, o que nos colocaria sob imensas dificuldades.

    Numa dessas visualizações, o fator orgulho nos distorceria os momentos atuais, na condição de reencarnantes a obter posições mais caridosas e humildes.

    O que se passaria diante de nós, meus irmãos, se nos víssemos em condições tais de orgulho e vaidade? Sim, porque o orgulho é primo da vaidade, e sogro da egocentricidade, não é mesmo?

    Cada um de nós, ao se voltar a posicionamentos orgulhosos, estará colocando-se sob condições impróprias diante de irmãos, pois só nos seria permitido reter um orgulho de plenitudes reconhecidas como divinas. Porém, como estas condições só serão atingidas através da humildade, este orgulho jamais seria tido como promíscuo, mas sim, como interação de um posicionamento pleno e fértil. Sendo assim, não sentiremos orgulho pelas obtenções de saúde espiritual ou por condições já atingidas, e sim, nos sentiremos felizes por termos ultrapassado as insipiências cármicas e já estarmos tendo maior liberdade em sentimentos, moral e emoções.

    O orgulho, na verdade, é constipação da matéria. Este vírus impertinente e assaz divulgado nas esferas e mundos de provas e expiações deixa de existir, quando sabemos interpelar-nos e trazer a humildade à tona no verdadeiro exercício cristão.

    A vaidade, prima do orgulho e trajando as inutilidades da alma, nos viscos do egocentrismo e nas diletantes margens das promiscuidades emocionais, entorna sobre nós o falso verniz, as distorcidas verdades, mascarando nossas posições cármicas e destruindo, tantas vezes, as múltiplas possibilidades de clareza espiritual no universo de nós mesmos.

     Infinitas são as colocações deste vírus que ataca as almas inseguras e contraditórias em suas vontades, porém, não podemos ser “orgulhosos” a ostentarmos fraseologias supremas, desejando que os disfarces, outorgados a “embromarem” o mundo superior, possam ser desfeitos, pela simples razão de que somos observados, integralmente, e que os orgulhos escondidos, as vaidades diminuídas somente quando em atos de fé, e os egocentrismos disfarçados na distensão de uma caridade medida, tudo isto, se chega a descortino às almas nobres.

    Não queiramos iludir as esferas superiores ou a nós mesmos, pois os espelhos em vida fluídica serão legitimados através de suas próprias mentes, que não precisarão de molduras brilhantes ou modernas para distrair nossa atenção, pois as cores e as produções serão intermitentes e sem ilusão alguma de ótica, pois nós mesmos seremos os patrocinadores e espectadores, e nem sempre gostaremos daquilo que, à nossa frente, aparece.

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