• Onde queremos chegar? 2ª parte

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  • 28/09/2018 13:20

    Sim, amigos, a vida tem de ser levada a sério, sentida, observada com lucidez e sensibilidade, numa frequência nítida de valores e sentimentos.

    Ninguém nos vai dar este diamante, gratuitamente. Não! Vamos trazer esse diamante a nós, lapidando-nos a cada vida. A vida não é uma brincadeira, ela precisa ser levada a sério! 

    O viver é de uma importância enorme, embora muitas criaturas não o enxerguem desta maneira, levando-o levianamente.

    Não vamos buscar santos nesta esfera. Temos ainda que muito praticar em nós, por existirem dívidas e comprometimentos muito grandes de passado que se refletem no nosso físico, no envolvimento do psiquismo atual, nas expressões do nosso lado emocional.

     Amigos, o impulso à vida nos foi dado pelo Criador e precisa ser visto com grande agradecimento, sendo que as propostas reencarnacionistas existem a nos facilitar, constantemente, a reforma íntima, a que saiamos, a cada retorno aos planos espirituais, mais fortalecidos e livres das muitas mazelas de pretéritos.

    A Espiritualidade não passa a mão na cabeça dos irmãos encarnados, porque precisa que todos se conscientizem que têm força para crescer humana e espiritualmente, visualizando sua realidade íntima, sem enganos, sem ilusões.

    Vejam a constituição familiar, como se encontra o seu lar, o que lhes falta. Será que cada irmão não poderia contribuir com mais amor e compreensão dentro do lar, dando mais de si, numa doação íntima de paciência, de caridade e sendo mais humilde e pacífico? 

    Amar, aceitar e servir dentro e fora do nosso lar, dar de nós, do nosso tempo, de palavras suaves e amenas, ouvindo um pouco mais e tentando compreender uns aos outros, assim é que vamos crescer e nos tornarmos almas iluminadas. Se não for assim, vamos percorrer estradas escuras e deprimentes!

    Não adianta somente dar alimentos aos pobres e às instituições dizendo que faz caridade ou ir pelas ruas dando sopa e distribuindo cobertores, e dizendo: – Ah, eu fui, eu dei sopa, cobertas, deixei alimentos na porta das instituições…

    Muito bem. Ajudou? Ajudou. Mas e você? Saiu dali e brigou dentro da sua casa? Xingou, desmereceu o título de pai amoroso, de mãe paciente? Chegou a casa dizendo que estava cansado e não teve paciência a acolher os filhos? Então, de nada adiantou o que você fez para os de fora, pois tudo que fez foi apenas entregar coisas, mas não tirou nada seu, de dentro de você. A movimentação íntima é a coisa mais importante que temos que fazer. Assim é que iremos crescer, dominando os ímpetos negativos, construindo a humildade paciente, parando para exercitar o servir, pois se não for deste modo, não conseguiremos subir um degrau na escala evolutiva espiritual.

    A Espiritualidade deseja que se tragam sob uma realidade que lhes dê sustento, os apoie após o desencarne, na plena consciência do que fizeram, do que foram, de quem são e do que precisam ainda ser. 

    O Mestre ama a todos e deseja que ultrapassem suas debilidades, por isso Seus mensageiros se prontificam a trazerem todas as orientações ao viver, a poderem discernir melhor sobre o que buscam, em cada momento de convivência irmã.

    Que Jesus nos alimente sempre, a que possamos fazer parte do Seu rebanho, que caminha pacífico, em mansidão e verdades! 

    Respeitemo-nos sempre. Aceitemo-nos, acima de tudo, e olhemo-nos mais profundamente, sabendo que se estamos ainda lidando com dificuldades e sofrimentos, muito nos resta a limpar a nossa consciência, alinhando-nos nas propostas cristãs do Nazareno.

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