• Olhos atentos com os novos detetives

  • Continua após o anúncio
  • Continua após o anúncio
  • 17/05/2021 08:03
    Por Eliana Silva de Souza / Estadão

    Canal Gloob começa a exibir nesta segunda-feira, às 19h, a 15ª temporada de D.P.A., que estará também no Globoplay

    A semana vai começar animada com a estreia, nesta segunda, 17, no canal Gloob, a partir das 19 horas, e também no streaming do Globoplay, da 15ª temporada da série D.P.A. – Detetives do Prédio Azul. E a turminha chega com novos integrantes, que prometem aumentar a fervura no caldeirão de aventuras. Agora, o veterano do trio, Samuel Minervino, 12 anos, retorna com sua capa amarela e seu destemido Max. Ao lado dele, os novatos Nathália Costa, 12 anos, que veste sua capa vermelha e mostra toda a força da Flor. Tem ainda Stéfano Agostini, 10 anos, que vai interpretar o Zeca e ser o dono da capa verde.

    Quando criou a série em 2012, Flávia Lins e Silva não tinha ideia de que sua obra conquistaria o público da forma como o fez. “Ninguém podia imaginar que fosse este sucesso todo”, afirma a autora, que se orgulha em dizer que são “quase 10 anos no ar, mais de 400 casos investigados num único prédio!”. Além disso, Flávia também revela que o público que acompanha as aventuras do trio acaba se manifestando diretamente a ela, o que agrada muito a autora. “Adoro receber mensagens. Muitos querem ser detetives também e fico contente que brinquem de detetive em casa, pelo prédio. Sempre considerei o público como o quarto detetive”, comenta.

    Flávia, para trazer à tona esses personagens do universo infantojuvenil, abriu seu baú de memórias à procura de detalhes que pudessem ajudar na composição das histórias. “Eu sempre brinquei de detetive com meus primos, na casa de meus avós”, conta, explicando que a brincadeira surgia e fazia com que ela e as outras crianças se divertissem muito. Ela lembra que seu “primo Vitor fabricava caixinhas de fósforos com minilápis e miniblocos, era incrível”, mas não para por aí. “O dia de glória foi quando descobrimos que o vovô pintava o bigode com xampu!”, diverte-se em suas lembranças. Tudo isso para reforçar o fato de trazer para o DPA a criatividade do que viveu em sua própria infância, em meio a muita traquinagem.

    Mas, ao fazer uma produção dedicada a esse público, a autora precisou de uma alta dose de ideias e cuidados para prender essa turminha, que não é uma tarefa fácil. Por isso mesmo, ela conta que tem a preocupação de “criar tramas inusitadas com uma investigação que use a lógica”. Pistas que possam ser seguidas e identificadas pelo espectador. Neste sentido, quem assiste com atenção participa da investigação. É quase um jogo.

    O trio

    Samuel Minervino (Max) está entusiasmado com essa nova fase da série e de seu personagem. Por ser o único a permanecer da temporada anterior, o rapaz terá a incumbência de dar suporte aos colegas que estão chegando. Como ele diz, “agora é um veterano” e por isso mesmo “vai estar sempre pronto para auxiliar os novos companheiros, ensinar, e também liderar as investigações”, afirma o ator. “O Max ainda estará mais inventivo e será o responsável por desenvolver as traquitanas que o trio vai usar para desvendar os mistérios no prédio”, anuncia Samuel.

    Ser a única menina da equipe de detetive não faz diferença para o trio, avalia Nathália costa (Flor), que chega para integrar o grupo sabendo que a missão exigirá muito de todos, pois as investigações não serão bolinho.

    Para a garota, todos lidam com o mesmo empenho e trabalho, “como verdadeiros profissionais”, assinala. A atriz confessa que eles se vêm “como se fôssemos detetives de verdade e não como uma brincadeira”, arremata. “Nosso trio é formado por três pessoas e personagens com personalidades e características diferentes e, ainda assim, todos têm o seu espaço”, conta Nat. E a garota finaliza de forma enfática: “Uma coisa é certa: fazemos o possível para honrar as nossas capas”.

    O outro novato Stefano Agostini (Zeca) conta que sempre foi muito fã do D.P.A. e que sonhava em poder ser um dos detetives. “O meu grande sonho, desde mais novo, era fazer parte dessa turma do prédio azul e, especificamente, ser o detetive da capa verde. E deu certo!”, comemora o garoto.

    Mas para fazer parte desse time, não pode esquecer da escola. “Unir meu trabalho com os estudos não é tão complicado assim”, afirma ele, que diz ter todo o apoio necessário dos pais, da escola e do canal também. Agora, “ir bem na escola é um dos principais pontos para você ser um detetive do Prédio Azul”, conta Stefano.

    As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

    Últimas