• Obra do Palácio de Cristal continua sem previsão de término, e espaço segue fechado

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  • 15/01/2021 19:36
    Por Luana Motta

    Entre a data de início das obras, a desistência da empresa vencedora da licitação, retomada da obra por uma segunda empresa e, ainda, o embargo parcial do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a reforma do Palácio de Cristal se tornou uma novela que já se arrasta por quase quinze meses. A previsão inicial era de que as obras fossem finalizadas em 90 dias. Mas a segunda fase da obra, o projeto arqueológico, ainda não foi se quer submetido ao Iphan. A Prefeitura afirma que foi agendada uma reunião com a empresa responsável para agilizar o cumprimento das exigências.

    Segundo o órgão federal, para que o embargo da execução das obras na parte externa seja suspendo, é necessário que a Prefeitura apresente principalmente o Projeto de Monitoramento e Resgate Arqueológico e o cronograma de obras. Em dezembro, a Prefeitura sinalizou que estava trabalhando para cumprir as exigências junto ao Iphan, com a empresa responsável, mas não teve andamento.

    O embargo às obras do Palácio de Cristal é apenas parcial, já que o Iphan não impediu intervenções em áreas como banheiros e rampas de acesso ao Palácio. As intervenções tiveram início em dezembro de 2019, pela empresa Ponta do Céu Urbanização Construções e Paisagismo, vencedora da licitação. No ano passado, após a desistência da empresa, a Prefeitura rescindiu o contrato e chamou a segunda colocada, a empresa Studio G. Entre as intervenções previstas no ponto turístico estão a construção de novos banheiros com acessibilidade, troca do piso e de toda a parte elétrica. A reforma era estimada em R$ 1,1 milhão, com maior parte do recurso proveniente de emenda parlamentar.

    Procurada pela Tribuna, a Secretaria de Obras informou que a empresa responsável pela obra está em processo de contratação de um arqueólogo, atendendo exigência feita pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Há suspeita de existência de material arqueológico no local. A Secretaria esclarece que, com a contratação do profissional, será preciso elaborar um projeto arqueológico, que deverá ser apresentado e aprovado pelo instituto. O governo interino frisa que vai trabalhar para que a reforma seja retomada o quanto antes, a fim de garantir a reabertura deste importante espaço.

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