• Obras do Museu Internacional de Arte Naïf em exposição até domingo no Quitandinha

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  • 10/10/2019 16:01

    Em cartaz no Sesc Quitandinha, a exposição “Esse Nosso Território… Naïf” apresenta um recorte inédito do acervo do Museu Internacional de Arte Naïf, fechado há dois anos por falta de recursos, feito pela curadora e museóloga Jacqueline Finkelstein, com temáticas ligadas ao reconhecimento e valorização dos múltiplos significados de território. A mostra pode ser conferida até este domingo (13), de terça a domingo, das 9h30 às 17h.

    A coletiva conta com o trabalho de artistas como Aparecida Azedo, Ermelinda, Helena Rodrigues, Barbara Dester, Waldomiro de Deus, Beth Queiroz, Magda Mittarakis, Luiza Caetano, Odoteres Ricardo de Ozias, dentre outros. O artista petropolitano Oséias Siqueira Simone está presente com seus “Robozitos Eco”.

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    Desde 19 de julho, com abertura no Festival de Inverno do Sesc, cerca de 200 obras estão à disposição do público na coletiva “Esse Nosso Território… Naïf”, em cartaz no Salão Roosevelt em uma parceria do Mian – Museu Internacional de Arte Naïf com o Sesc Quitandinha.

    Com produção da Ginja Filmes & Produções, a exposição propõe uma série narrativa que perpassa por vários momentos ligados à ocupação do território brasileiro, a partir de temas que contam histórias da nossa gente; que pintam as festas folclóricas, o circo e o futebol; que retratam a beleza da nossa fauna e flora, além da simplicidade da vida cotidiana.  

    Com tons bastante coloridos, sem se prender a regras ou proporcionalidade, os pintores naïf são livres e conhecidos como “poetas anarquistas do pincel”. Muitos chamam de arte ingênua, mas “Esse Nosso Território… Naïf” vem mostrar justamente o contrário. A exposição é um convite para mergulhar no complexo mundo onírico e fantástico de uma série de obras da maior coleção de arte naïf do mundo. 

    Pode-se dizer que a arte naïf existe desde os primórdios da humanidade, como expressão pictórica de nosso ancestrais pré-históricos, mas o reconhecimento da arte naïf na época moderna deve-se a Henri Rousseau. Ao longo do tempo várias nomenclaturas foram sugeridas para ela – arte primitiva, modernos primitivos, pintores de domingo, self-taught, pintores do coração sagrado, arte marginal, neoprimitivos, instintivos – mas foi o termo naïf que ficou. Cada artista naïf cria seu próprio estilo e desenvolve sua técnica particular. Seus temas são os mais variados. Os pintores são autodidatas, não se prendem a regras nem se preocupam com o real, proporções ou tridimensionalidade. Um brinde aos sentidos do público interessado em artes visuais.

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