• OAB-SP lança manifesto em defesa do resultado das eleições e repetirá vigília

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  • 28/10/2022 19:11
    Por Rayssa Motta / Estadão

    A seccional paulista da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SP) lançou nesta sexta-feira, 28, um manifesto em defesa do respeito ao resultado das eleições.

    O documento foi lido mais cedo em um evento na sede da entidade, no Centro de São Paulo, na presença de lideranças da sociedade civil e do Direito.

    O manifesto divulgado na reta final da eleição cita “esforços” para que os “resultados soberanos das urnas sejam plenamente respeitados”. O documento afirma ainda que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vem conduzindo as eleições “em absoluta conformidade com a Constituição Federal”.

    “O sistema eleitoral brasileiro é uma referência de processo ágil e confiável em todo o mundo e as urnas eletrônicas têm se mostrado a forma mais segura e rápida de apurar a vontade do eleitor”, diz o manifesto.

    O jurista Miguel Reale Júnior, a ex-procuradora-geral da República Raquel Dodge, o economista Armínio Fraga e o ex-ministro da defesa Nelson Jobim gravaram vídeos que foram exibidos no evento.

    Além da presidente da OAB-SP, Patrícia Vanzolini, participaram da leitura a socióloga Neca Setúbal, umas das herdeiras do grupo Itaú, o ex-ministro da Justiça José Carlos Dias, o diretor da Faculdade de Direito da USP Celso Campilongo, o presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT) Ricardo Patah e o ex-secretário de Justiça de São Paulo Belisário dos Santos Júnior.

    O evento marca o início da vigília organizada pela OAB de São Paulo em parceria com entidades da sociedade civil para acompanhar o desenrolar da votação. O sistema foi usado no primeiro turno, com advogados de plantão na sede da entidade e espalhados pelo Estado.

    O Estadão conversou com o vice-presidente da Ordem, Leonardo Sica, no primeiro domingo de votação. Ele disse que não foram registrados episódios de violência política, uma das preocupações da entidade. As atenções ficaram voltadas para as filas que atrasaram o fechamento das urnas em algumas zonas eleitorais. A vigilância tende a ser mantida no segundo turno, porque é quando os vencedores serão de fato anunciados.

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