• O vai e vem dos terrenos e 12 anos depois nenhuma casa mais foi erguida

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  • 23/02/2023 02:23

    E passou um ano da tragédia de 2022 e ninguém anunciou construção de casas para redução do déficit habitacional. É inacreditável que estado e prefeitura estejam ainda divergindo sobre terrenos de Benfica, Mosela e Cuiabá que foram levantados em… 2011! E ainda não chegaram a um entendimento. Em 2011, as áreas eram do Estado que as doou para a prefeitura. Em 2017, a prefeitura retornou os terrenos para o Estado para ‘agilizar’ as obras. E agora o Estado disse que depende que a prefeitura regulamente leis de zoneamento, observado o Plano Local de Habitação de Interesse Social, para iniciar os projetos.

    Pode começar!

    Em março de 2022, uma semana antes da segunda chuva, o então secretário estadual de Assistência Social, Matheus Quintal, anunciou que o Estado iria construir 10 mil casas por ano durante cinco anos e que seriam mil para Petrópolis, inclusive com aporte do governo federal.  E seriam entregues em 12 meses, dependendo de… terreno! E aí ficamos neste loop infinito.


    Demolição das casas

    Ainda sobre a demolição de 134 casas atingidas por barreiras em 23 localidades nas chuvas de 2022, a prefeitura vai investir R$ 5 milhões para o desfazimento do que sobrou dos imóveis. Em proporção a 2011, o Inea, no Vale do Cuiabá, demoliu 226 casas.

    Falando nisso

    Só para saber: os vereadores já foram lá na prefeitura perguntar onde serão colocados os detritos das casas demolidas? Alguém vai fiscalizar isso, né?

    Agora, vai!

    Finalmente o monumento da Praça da Águia será reformado. Na segunda licitação – porque a primeira fracassou – a empresa vencedora tinha sido inabilitada por ter deixado de apresentar itens indispensáveis do edital, como dois profissionais restauradores-conservadores e bombeiro hidráulico.  Mas, a prefeitura deu prazo para que ela providenciasse. Eis que conseguiu e que vai fazer o restauro do monumento.  Se não for igual ao piso do Palácio de Cristal já estaremos no lucro.

    Praça da Águia: enfim o monumento começará a ser restaurado em março, cobrança feita há mais de 10 anos.

    Ainda sobre o esgoto

    A gente falou aqui que a partir do dia 09 de fevereiro, por lei, a Águas do Imperador não pode cobrar pelo tratamento do esgoto onde ele é lançado na rede pluvial. A lei fala do agora em diante, mas tem gente que acredita que, na Justiça, é possível reaver o que foi pago indevidamente e durante anos e anos. Mas aí surgiu uma boa pergunta de um leitor da coluna: se a prefeitura não cumpriu a sua obrigação de fiscalizar e a Câmara de Vereadores não fiscalizou se a prefeitura estava fiscalizando, eles serão solidários com a concessionária se rolar devolução de dinheiro? E pensando nisso, a gente acrescenta: além de devolução será que não rola indenização?

    Mas, gente…

    Na altura do número 14.000 da União e Indústria, em Itaipava, uma loja tascou um aviso em sua fachada “estacionamento exclusivo para clientes”. Mas o tal estacionamento é a calçada! Mas gente… e o pedestre?

    Quando começa?

    Moradores do Retiro pediram para a gente perguntar: quando começa a obra da UBS do bairro? Porque eles só têm visto os tapumes e nem o barulho de uma marreta ou de uma Makita. E olha que foi anunciado, em novembro, que a obra, de R$ 192 mil, iria começar logo depois.

    Estão abertas as inscrições para o primeiro semestre de 2023 do projeto social Pequena Tribo, realizado na Escola Municipal Odette Young Monteiro, no Bonfim. As aulas de música, dança, artes e conscientização ambiental, entre outros temas, alcançam 40 alunos. Mas o idealizador do projeto, o professor de Vedanta Jonas Masetti, tem planos de ampliar a metodologia para outras escolas.

    Fiscalização em Perópolis

    Todo mundo sabe que a segunda casa do petropolitano é o Peró, em Cabo Frio. Eis que a prefeitura de lá apreendeu 38 caixas de som que estavam sendo irregularmente utilizadas na orla da Praia do Forte durante a folia. Mas, em Perópolis a fiscalização passou longe e o som alto comeu solto o Carnaval todinho.

    Nunca aconteceu antes

    É o fim da picada a prefeitura ter que acionar a Justiça para que a concessionária Enel faça a sua obrigação, que é garantir o fornecimento de energia. A desculpa são as chuvas que derrubam árvores sobre a fiação. Como se fosse inédito chover em Petrópolis no verão.

    Contatos com a coluna: lespartisans@tribunadepetropolis.com.br

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