• O tráfego e a mobilidade urbana

  • Continua após o anúncio
  • Continua após o anúncio
  • 23/04/2019 09:00

    A mobilidade urbana é um dos assuntos que vem suscitando estudos e discussões, sendo objeto de preocupação da ONU e, até, sua Santidade o Papa, em pronunciamento recente, mostrou suas preocupações.

    Há poucos dias, através da imprensa, tomamos conhecimento de que em Londres foi estabelecido um pedágio para o transito pelo centro da cidade, em consequência de dois fatos: aumento da poluição e do numero de veículos. 

    Em São Paulo já se adotou o sistema de rodízio, conforme o número da placa do veículo.

     O aprimoramento dos meios de transporte e a possibilidade da chegada mais rápida aos locais de trabalho e de ensejar a volta do trabalhador à sua morada, após sua jornada diária, estão levando os administradores a se debruçarem sobre este problema.

    O trânsito das grandes cidades e suas nefastas consequências vêm, agora, preocupando as comunas de porte médio e dentre estas incluímos nossa cidade.

    As obras realizadas no nosso centro urbano diminuíram a faixa de rolamento e não se fizeram acompanhar de outras medidas para diminuir o fluxo de veículos.

    Todos, sem exceção, opinam e entendem que medidas sejam implementadas a fim de haver uma diminuição do sofrimento do Petropolitano que, se vê diante de um trânsito cada vez mais confuso e engarrafado.

    Administrar importa, também, em contrariar interesses de alguns em benefício de todos. Criticas existirão sempre, mas é preciso ter coragem de enfrentá-las a fim de que, a curto prazo, se tenha uma melhora.

    Reformas feitas anteriormente não surtiram os efeitos desejados e medidas devem ser adotadas para melhorar a situação existente.

    A rua Doutor Nelson de Sá Earp passou a ser o caminho obrigatório para os que demandam a zona sul da cidade – Valparaíso, Indaiá , Cremerie, Independência, Quitandinha, Duques etc. – e, também, para os que desejam se dirigir a bairros populosos, como Bingen, Mosela, Quarteirão Ingelheim etc.

    O trânsito no local vai se tornando insuportável.

    Se todos podem opinar, não tenho receito de sugerir ao nosso Alcaide Mor, que submeta ao Departamento de Trânsito a ideia de proibir o estacionamento, junto à calçada de pedestres, no final da rua do Imperador e início de Washington Luís, restabelecendo ali o sistema de mão dupla, como era antigamente, fazendo com que o veículos possam trafegar livremente, sem ponto de parada para coletivos, no trecho inicial, só os estabelecendo nas proximidades da UPA do centro. 

    O estacionamento hoje existente, do lado direito atende a interesses de alguns, sem benefício para os demais munícipes.

    Os que necessitarem estacionar poderão utilizar-se do espaço para tal fim, existente na antiga Fábrica São Pedro de Alcântara e outros na redondeza.

    Parece-me que a medida desafogará o centro urbano, inclusive a Rua Monsenhor Bacelar, tão prejudicada pelo trânsito pesado, para o qual não foi projetada.

    É a contribuição de um leigo aos que são especializados no assunto.

    Últimas