O sonho e frustração descritos em livro nos remete à reflexão sobre a base
No coração da Bahia, em Laranjal, o sonho de se tornar um craque de futebol se torna um símbolo de resistência e superação para jovens como Clementino, protagonista do romance “O Canto de Laranjal”. A história, escrita por Felipe de Carvalho Araujo, retrata não apenas a busca por um futuro brilhante nas quatro linhas, mas também a luta diária contra a pobreza, a violência e a desestrutura familiar. Clementino, em sua jornada, enfrenta um pai alcoólatra e a necessidade de proteger sua mãe, tornando o futebol não apenas um sonho, mas uma verdadeira revolução íntima. O cenário de Laranjal, onde a esperança e a violência se entrelaçam, é um convite à reflexão para aqueles que almejam o estrelato no esporte: é preciso mais do que talento; é necessário resiliência e coragem para desafiar as estatísticas que parecem predeterminar o fracasso.
Por outro lado, a história de Dulce, uma jovem artista sonhadora e autêntica, complementa a narrativa de luta e transformação. A conexão entre os dois personagens, selada por um ato de bravura de Clementino, destaca a importância da amizade e do apoio mútuo em tempos difíceis. Narrada pela perspectiva de Jânio, o melhor amigo de Clementino, a obra revela os anseios e inseguranças da juventude, oferecendo uma visão sensível e íntima das experiências que moldam a identidade. O autor, um neto de nordestinos que enfrentaram a pobreza, enfatiza que a verdadeira conquista não se resume a alcançar a fama, mas sim a jornada de superação que se faz necessária para chegar até lá. Assim, “O Canto de Laranjal” se torna uma ode à capacidade humana de resistir e transformar o sofrimento em crescimento, inspirando novas gerações a lutar por seus sonhos e a proteger uns aos outros, como um time unido em busca da vitória.
Luiz Henrique é o exemplo de que é possível chegar lá
Luiz Henrique, eleito o Craque das Américas em 2024, ilustra a trajetória desafiadora de atletas oriundos de contextos difíceis, semelhante ao protagonista de “O Canto do Laranjal”. Nascido em Petrópolis, o jogador superou barreiras sociais e econômicas para se destacar no Botafogo, conquistando dois títulos e garantindo seu lugar na seleção brasileira. Sua ascensão simboliza a esperança de inúmeras crianças que sonham em brilhar no futebol, evidenciando a importância de políticas de inclusão e apoio ao esporte. A jornada de Luiz Henrique ressalta que, apesar das adversidades, a determinação e o talento podem transformar vidas.
E por falar no craque, ele se despede do Botafogo após conquistas
Luiz Henrique, destaque do Botafogo, confirmou sua transferência para o Lyon, da França, a partir de janeiro de 2025, seguindo os passos de Thiago Almada. Inicialmente, o jogador cogitava permanecer no Glorioso para a disputa do Super Mundial de Clubes, em junho, mas decidiu priorizar sua carreira na Europa. Com 12 gols em 55 partidas pelo clube carioca, sua saída representa uma perda significativa para o Botafogo, que contava com seu talento na temporada. Jogou na Escola Max, depois no Fluminense, até ser vendido para o Real Bétis, da Espanha, onde ficou por uma temporada até voltar para o Brasil.
Gustavo Leal teve nome lembrado por ter sido auxiliar de Jardine na seleção
O petropolitano Gustavo Leal foi anunciado como novo técnico do Everton Viña del Mar, clube da Primeira Divisão do futebol chileno. Leal, que ganhou destaque na comissão técnica da seleção brasileira ao conquistar o bicampeonato olímpico em Tóquio 2020 ao lado de André Jardine, teve seu nome cogitado pelo Botafogo durante a busca por um novo comandante. Com experiência internacional, que inclui passagens pela Estônia e México, Gustavo agora enfrenta o desafio de comandar o tradicional clube chileno, fundado em 1909. O Everton é conhecido por sua rivalidade com o Santiago Wanderers, com quem disputa o Clásico Porteño desde 1916.
Férias com esporte? Projeto oferece vôlei como ótima alternativa
O projeto Vôlei Petrópolis está promovendo o “Vôlei Férias”, em janeiro, com o objetivo de estimular a prática esportiva entre crianças, jovens e adultos durante as férias. Serão três polos de atividades: Magnólia (Bingen), às segundas-feiras; Palmeira F.C., às quartas-feiras e Comac (Centro), às sextas-feiras; sempre com horários adequados para diferentes faixas etárias. As aulas são abertas a todos, incluindo convidados, e visam criar hábitos saudáveis, combatendo a inatividade física e suas consequências. Para mais informações, entre em contato com a professora Márcia Veronica.
Serrano pode virar SAF em poucos anos, admitiu o presidente
Em entrevista ao podcast “Momento do Esporte”, o presidente do Serrano, Alexandre Beck, conhecido como China, revelou a possibilidade de o clube petropolitano se tornar uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF) no futuro. Embora não tenha estipulado um prazo para essa transição, ele destacou que o contrato de arrendamento com a Interfut ainda é válido por mais dois anos. China também comentou sobre a redução significativa da dívida do Serrano, resultado do novo empreendimento em construção ao lado do estádio Atílio Marotti, o que pode atrair investidores interessados.
SAF: solução ou um problema para um clube no Rio de Janeiro?
O movimento de transformação de clubes em Sociedades Anônimas de Futebol (SAF) no Rio de Janeiro ganha novos contornos, com rumores sobre o Americano se juntando a essa lista cada vez maior. Enquanto o modelo tem proporcionado sucesso a alguns times, como o Botafogo, a experiência negativa do Vasco com a 777 gera apreensão entre os torcedores. Nos bastidores da Federação de Futebol do Rio, especula-se que um ex-jogador do Fluminense busca investidores para a compra do clube de Campos, evidenciando o crescente interesse por essa nova forma de gestão. A polarização entre os casos de sucesso e fracasso acirra os debates sobre a viabilidade das SAFs no cenário esportivo carioca.
Betinho elogia maior destaque do tênis brasileiro
O renomado treinador de tênis petropolitano, Betinho Édler, elogiou o desempenho do jovem carioca João Fonseca, campeão do Challenger 125 de Camberra, na Austrália. Após conquistar o título do Next Gen Finals na semana passada, Fonseca, de apenas 18 anos, inicia o novo ano com grande impulso. Para Betinho, que acompanha o atleta há tempos, João representa tanto o futuro quanto o presente do tênis brasileiro, destacando seu talento promissor.