O retrato que deixamos
Será que deixamos um retrato do Evangelho se exteriorizar de nós?
Vamos retomar o Evangelho e colocá-lo na pauta de vivenciação como o retrato que cada um irá expor a Jesus.
Qual o retrato que estamos distendendo ao Mestre? O que refletimos de nossa mente? O que passamos quando as nossas palavras ainda ferem as criaturas? O que passamos quando os nossos pensamentos se distendem ao longe e articulamos trajetórias a nos favorecerem?
Que retrato Jesus capta de nós quando a vaidade nos consome e os excessos nos levam a labirintos de sofrimentos, de quedas e de dores?
Será que Jesus partilhou Sua mensagem conosco na Galileia? Será que tivemos condição de ouvi-Lo ou saímos achando que se tratava de um mendigo qualquer, que tentava açambarcar o poder do trono romano?
Este retrato que Jesus capta de nós, hoje, pode, ainda, estar esfumaçado, por termos trazido do passado as sombras das dúvidas, do relaxamento do nosso viver, dos ultrajes até mesmo ao Mestre amado.
Será que Jesus, hoje, nos identifica como aqueles que ajudaram a pregá-Lo na cruz, aqueles que se omitiram em defendê-Lo, aqueles que não foram capazes, como os apóstolos, de ficar ao Seu lado até o fim?
Quem somos nós, afinal? De que época é a nossa figuração, para que Jesus nos capte em nossas atitudes de hoje e, ainda, revelemos a Ele as pautas das negativas, das indiferenças, do passado?
O nosso retrato Ele vê, atualmente, de todas as maneiras: sombreado, preto e branco ou no colorido do momento, colorido este que se esfumaça, ainda, pelas deteriorações das agruras por que passamos e dos excessos atuais.
Perguntemos a Jesus: Do que precisamos, Mestre, para que nos possamos retratar nas pautas do Seu Evangelho aos que nos envolvem?
Do que precisamos e quais as mensagens de que mais necessitamos exemplificar, para que nos possamos dizer cristãos, seguidores das belezas do Seu posicionamento de amor e de caridade?
Como nos vê, hoje, Senhor? Sabemos que não somos o retrato perfeito nem temos a nitidez e a clareza necessárias, a que possamos estar próximos do Senhor.
Mas sempre iremos pedir, Mestre, oportunidades para nos retratarmos, outras vezes, diante do Senhor e de nós mesmos.
Retratarmo-nos das palavras mal-usadas, dos olhares em defasagens, dos nossos sentimentos ainda deturpados, dos nossos atos abusivos, porque, realmente, necessitamos de um apuro moral e de caráter.
Ainda necessitamos, Mestre, destes grandes exercícios a podermos estar, no porta- retrato, junto do Senhor, a que nos olhe e nos ilumine mais, a que nos possamos sentir ovelhas do Seu real rebanho.
Obrigado, Jesus, por esta oportunidade. Ajude-nos, Mestre, porque sabemos o quanto penetra em nós e, muitas vezes, como infantes, tentamos esconder o que somos e o que pensamos, embora, no recolhimento do nosso quarto, conosco mesmos e diante do Senhor, sabemos que ainda precisamos de referenciais maiores.
Agradecemos-Lhe, Mestre, pelo dia de hoje, por toda alimentação que nos envia e por termos a grande oportunidade de estar coletando em nós a claridade maior das Suas palavras e atitudes.
Obrigado, Senhor! Que possa abençoar a todos que aqui estão e que anseiam pelo cumprimento das Leis Divinas em nós, naturezas eternas.
Obrigado, amigos! Boa noite! Que Jesus possa estar dentro de vocês. Saibam que Ele nos observa. Coloquem-No andando ao lado de vocês por todos os dias e noites.
Fiquem em paz!