O que você vai fazer quando ficar velho?

O que você vai ser quando ficar velho? Ou melhor… Como você quer ficar velho? Um velho com a caixinha de remédio cada vez mais cheia? Vai colecionar receitas médicas? Um velho com a idade do Condor? Dói aqui… Dói ali…

A única certeza que temos é que ninguém “fica para semente”, como dizem os antigos. Mas por que correr o risco de ter uma velhice cheia de artrite, obesidade, ser hipertenso, ficar diabético por falta de cuidado se podemos fazer qualquer exercício físico, fazer exames médicos de rotina, cuidar da alimentação e ter uma velhice mais saudável?

Uma velhice doente a gente deixa de aproveitar a vida. Não pode jogar bola ou correr de kart com os netos. Na praia fica o tempo todo sentado debaixo da barraca por falta de condicionamento físico. Claro, não precisa ser um atleta por excelência, mas uma velhice saudável é melhor do que uma velhice doente e pior é quando fica dando trabalho para outras pessoas.

É melhor estar preocupado com o tênis novo de corrida que vai comprar do que o andador ou a bengala. É melhor estar entrando numa loja de comidas naturais do que na farmácia comprando remédio. É melhor estar preocupado com o novo Garmin do que o aparelho para medir a Pressão Arterial. É melhor estar preocupado com a inscrição da próxima corrida do que o hospital mais próximo. É melhor estar fazendo longas caminhadas, corridas ou musculação do que ficar arrastando o chinelo pela casa. É melhor estar preocupado com sua bike do que com a cadeira de rodas.

O momento que estamos vivendo com a Covid-19 está servindo de alerta. Na Itália, até 23 de abril deste ano, apenas 3,6% dos mortos não possuíam comorbidades e 61% teriam três ou mais doenças. No Brasil esse número chega a 65% de óbitos com doenças de base NÃO TRATADA. Hipertensão, diabetes, problemas renais e pulmonares. E então? Como você quer ficar velho?

PAPO RETO – Em Petrópolis até hoje 08/06/20 oficialmente foram analisados 1394 casos, sendo 531 NEGATIVOS, 754 positivos, 108 em análise e SUBIU para 389 casos de pessoas RECUPERADAS com 71 óbitos em 82 dias. RECUPERADOS MAIS NEGATIVOS agora SÃO 920, número MAIOR que os positivos. Das 71 mortes registradas a maioria absoluta tinham comorbidades de base. Hipertensão arterial e diabetes. Prof. Moraes

Literatura Sugerida: VAISBERG,  Mauro e MELLO Marco Túlio de, Exercícios na Saúde e na Doença. Ed. Manole. S.P. 1ª Edição 2010.