• O “novo mundo” e os jovens

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  • 11/out 08:00
    Por Afonso Vaz

    Momento de certa forma muito difícil de ser compreendido pelos idosos.

    Todavia, os jovens, ao que tudo leva a crer, já acostumados a conviver com as inúmeras “novidades” que lhes batem à porta no dia a dia, entretanto, não tão bem compreendidas pelos idosos, diga-se de passagem, com absoluta razão, os chamados “pais caretas e ultrapassados”.

    Merece ser esclarecido, a meu ver, que não deva persistir a iniciativa dos pais no sentido de zelar pelos caminhos a serem trilhados pelos filhos, imbuídos certamente com a finalidade de lhes proporcionar boa educação, como, também, orientações sobre os mais diferentes matizes.

    Muitas vezes, através de atitudes inadequadas, quando já atingida a maioridade, os pais com objetivo de protegê-los acabam por desfazer metas previamente determinadas, especialmente no campo profissional, tolindo esperanças que acabam por não se concretizarem.

    Por isso mesmo, pai e mãe ao insistirem quanto a aconselhamentos no campo profissional, realmente merecem reflexões por parte dos mesmos, até porque os filhos gozam da prerrogativa e não poderia ser diferente, de decidirem sobre seus caminhos, suas profissões, seus destinos.

    E se assim não ocorrer, surgirão os filhos tristes e acabrunhados, até infelizes.

    Ainda, nos dias atuais, gozo de plena convicção que ainda deva persistir em grande escala o entendimento dos pais com relação a escolha dos filhos, justamente nas áreas profissionais.

    Os pais, por outra vertente, corretamente zelando pela conduta dos mesmos de modo a que continuem a fazer valer a prática do bem servir, da ajuda ao próximo, em especial, dos mais necessitados, dos doentes e daqueles que necessitam, pelo menos, ouvirem palavras de consolo e de atenção.

    E ainda, que sigam na prática da oração na busca da paz interior e dos caminhos a serem percorridos, até porque, em certas ocasiões podem surgir obstáculos nos caminhos a serem trilhados.

    Na verdade, o salutar entendimento entre pais e filhos, uma graça de Deus!

    Finalizando, que não sejam os “velhinhos” julgados como “caretas”, vez que respeitar e reconhecer os idosos como pessoas especiais, em decorrência da vivência e da experiência dos mesmos, é dever das novas gerações.

    Lutemos, pois, idosos, para que possamos compreender tantas mudanças que já ocorreram na trajetória da longa vida, até porque o que mais desejamos é poder compreender “o novo mundo” e os jovens.

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