• O mês de maio

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  • 28/04/2017 13:15

    O mês de maio está a se aproximar.

    Logo no início, a comemoração do Dia do Trabalho.

    Maio, outrossim, muito importante e profundo para milhões de cristãos, eis que se trata do mês dedicado à Maria, a doce e Santa mãe de Jesus.

    O mês lembra, também, dia treze, data da libertação da escravatura em nosso país, mancha que permaneceu marcada na memória de muitos, embora a Princesa Isabel, a Redentora, a houvesse apagado através do gesto nobre, magnânimo e, sobretudo, cristão, que delineou sua respeitável figura para o resto da vida, mediante a assinatura, primeiro, da Lei do Ventre Livre e, mais tarde, da Lei Áurea.

    A propósito, pois, de três datas tão marcantes, a primeira nos leva a recordar o Presidente Getúlio Vargas, por ocasião da entrada em vigor da Consolidação das Leis do Trabalho, no ano de 1943, diploma legal despiciendo de maiores comentários, já que veio estabelecer disciplinas básicas nas relações entre empregados e empregadores, tendo chegado a ser avaliada, “…no mundo do trabalho, o segundo marco civilizatório de relevo no Brasil, depois da Lei Áurea…” (desembargador João Amilcar–Public. TRT); a segunda, de caráter eminentemente religioso, quando se faz recordar Maria, a quem todos nós nos curvamos através de orações rogando sempre proteção e a terceira, como já explicitado, que encerra gesto de uma criatura que deixou marcado o seu nome, não só na condição de filha de Pedro II, mas como signatária de tão importantes leis, tais quais, de 28 de setembro de 1871, do Ventre Livre e de 13 de maio de 1888, por ocasião da assinatura da Lei Áurea, que guardava os dizeres: “A partir desta data ficam libertos todos os escravos do Brasil”.

    A respeito de datas tão expressivas e considerando o respeito por parte do poeta à figura do trabalhador, mui especialmente com relação à dedicação ao trabalho, como a única forma de se vencer na vida com honradez, além da veneração à Santa Mãe de Jesus, sem falar na libertação da escravatura, acabou por escrever o que segue e que faço questão de deixar consignado nestas modestas considerações:


    “Trabalha povo, de malho, / sob este céu cor de anil, / pois através do trabalho, / far-se-á grande o Brasil.”

    “Só mesmo a ressurreição / de Jesus abrandaria / a dor que, no coração, / trazia a Virgem Maria.” 

    “Sem os grilhões, já liberto, / o negro, em pranto, sentia / como era grande, por certo, / sua carta de alforria”.

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