• O mês das vocações

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  • 24/08/2022 08:00
    Por Fernando Costa

    Este mês é rico em celebrações. O dia dos pais é um deles. O pai consanguíneo e o Pai dos céus. O Pai eterno. E ainda que o pai da terra não esteja mais em nosso convívio  o Pai  que está no céu, na terra, nos ares, nos campos e nas águas, em todos os lugares e dimensões,  esse  jamais nos faltará. Ele não nos deixa sozinhos ou desamparados. É a serenidade e a paz. É o mês consagrado às vocações. Seja qual for a missão que abracemos devemos honrá-la e dignificá-la. O Senhor se agrada desse nosso propósito. É o Espírito Santo que nos inspira a amar a quem nos amou desde as primícias. É tempo de render graças e de joelhos o adorarmos. E nesse diapasão louvemos os nossos Sacerdotes anjos tocheiros a nos conduzir ao amor e à misericórdia Divina. O milagre da conversão, do perdão e da reconciliação se realiza. Dentre as vocações falemos da paternidade. Ela é divina. Que eles prossigam sua missão em verdadeiro testemunho de santidade aos filhos fazendo de sua casa a morada de Jesus, Maria e José. Igualmente santas são as vocações religiosas e sacerdotais da Igreja de Cristo. Não é fácil sair de casa em verdadeira e sincera  entrega ao Senhor. Eles saem de nossas famílias. A messe é grande e os operários são poucos. Rezemos ao Senhor da messe. Rezemos pelo  Sacerdote de nossa paróquia, por nosso Bispo Diocesano, por sua perseverança e santidade. Que ele, os religiosos dos mosteiros, claustros e seminários sejam  um exemplo de vida para todos nós. Na constância das preces ao Santo Padre o Papa, o Colégio Cardinalício e a Conferência dos Bispos do Brasil incansáveis nesse pastoreio e religare ao Criador. Mês de agosto tempo de celebrarmos os chamados. Que saibamos ouvir e viver. Se cumprirmos com zelo e amor o chamado seremos alvejados de felicidade plena. Unamo-nos em orações à família presidida por nossos pais e mães, pelos párocos, religiosos dos diversos carismas, mas, tendo como estrela guia Maria Santíssima a nos conduzir ao Deus Uno e Trino. Rezemos pelas missões. Quantos irmãos deixam seus países e adentram matas e sertões, desertos e alagados levando a salvação. Rezemos por nossos catequistas, pelos leigos de vida consagrada,  diáconos, pastorais e  lideranças dos encontros de casais que cuidam do reino de Deus. Que nos espelhemos em Pedro fazendo de nossa vida um Monte Tabor e preparemos as tendas para nossos semelhantes como preparadas para, o Mestre Jesus,  Elias e Moisés. Quanta beleza nessa transfiguração e unidade cristã. Contemplemos a Divindade através de nosso irmão. Espelhemo-nos em Santo Afonso Maria de Ligório, São Lourenço, Santas Clara de Assis, Rosa de Lima, Mônica, Santo Agostinho e tantos mais do Cânon Celestial. Agosto, mês do martírio de São João Batista e da Assunção de Nossa Senhora aos Céus. Antigamente se dizia mês do desgosto talvez por causa da rima ou desconhecimento que a pessoa tinha do calendário litúrgico.  Que o dia do Padre não se restrinja somente ao quatro de agosto, mas, em todos os demais do calendário porque o Sacerdócio é uma Divina missão revestida de grande responsabilidade, pois, o Sacerdote é servidor de uma causa sublime, no zelo e cuidado da Igreja de Cristo, constituindo-se  “depositário e administrador dos mistérios de Deus, instrumento de salvação para os homens e testemunha dum reino que se inicia neste mundo, mas se completa no além.” Quão sublime a missão Sacerdotal,  ser  capaz de trazer a eternidade de Deus até nós e fazer com que Ele permaneça no meio de nós. E Deus é “tudo”, mas o Sacerdote através da Sagrada Eucaristia, pode fazer de nós o Sacrário do Espírito Santo.  Impregna as palavras de Marcos 16,15-16 “Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura.”  

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