• O legado de Chiquinha

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  • 24/02/2021 08:05
    Por Danilo Casaletti, especial para o Estadão / Estadão

    No final dos anos 1990, seis décadas após a morte de Chiquinha Gonzaga, duas iniciativas foram fundamentais para a preservação do legado da maestrina brasileira. Em 1998, o musical Ó Abre Alas, escrito por Maria Adelaide Amaral e baseado na biografia escrita por Edinha Diniz (consultora da mostra no Itaú Cultural), foi protagonizado pela atriz Rosamaria Murtinho.

    “Ela não tinha dinheiro para comprar chapéus – e mulheres, na época dela, só podiam sair de casa cobrindo a cabeça -, então começou a usar laços. Era uma mulher forte, corajosa”, comenta a atriz em entrevista para o Estadão.

    Um ano depois, a TV Globo levou ao ar uma minissérie de 38 capítulos escrita por Lauro César Muniz com o nome da compositora. Mãe e filha, as atrizes Regina e Gabriela Duarte deram vida a Chiquinha em diferentes momentos. A direção foi de Jayme Monjardim. Rosamaria também participou, mas, dessa vez, no papel de Princesa Isabel.

    Ao assistir à minissérie, o então estudante de piano Wandrei Braga decidiu criar um site para preservar a memória de Chiquinha (chiquinhagonzaga.com), que até hoje segue no ar. Em 2011, ele esteve à frente de um projeto que digitalizou 360 partituras com composições da maestrina e as ofereceu gratuitamente.

    Recentemente, Braga e a pianista Maria Teresa Medrado lançaram a coleção Chiquinha Gonzaga Para Todos: Piano Iniciante ao Avançado, com 145 partituras divididas em quatro livros (R$ 300). “Chiquinha é uma compositora de transição. Para entender a música brasileira, é preciso estudar suas composições”, afirma Braga.

    As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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