O histórico, o clássico e o contemporâneo juntos em um condomínio residencial em Petrópolis
O São Vicente Residence, o mais novo empreendimento do estilo Coliving de Petrópolis, já tem moradores. Com um ano de antecedência, o primeiro bloco – que conta com 63 apartamentos – já está disponível para compradores.
O segundo bloco do São Vicente Residence, localizado na Avenida Barão do Rio Branco, no antigo Educandário São Vicente de Paulo, tem previsão de entrega para dezembro deste ano e terá outras 93 unidades.
Vinicius de Sá, um dos novos moradores do residencial, garante que está muito contente com a sua escolha. “Eu encontrei esse Oásis, eu diria. Isso aqui é incrível, apartamentos já decorados, que tem aquele requinte a mais e que tem uma história por trás. Eu passo pelos corredores e lembro de história, os apartamentos são modernos, espaçosos e muito bem localizados. Eu que morava em Ipanema estou adorando a redondeza, a localização eu recomendo para quem quer tranquilidade e facilidade. Temos churrasqueira, lavanderia, tem até uma igreja, uma biblioteca linda então me sinto muito privilegiado de morar aqui”.
Com todo o conjunto arquitetônico do prédio histórico preservado, serão 156 unidades, ao todo, com metragem que varia entre 16,19 m² e 46,56 m².
Além dos lofts para moradias, tem espaços compartilhados, entre eles: sala de reunião, pátio de trabalho ao ar livre, cozinha gourmet, restaurante, biblioteca, jardim, academia, lavanderia, serviço de faxineira por hora e café.
O empreendimento é uma parceria entre a Congregação da Missão e as construtoras SOLIDUM Ltda. e a ENGEPRAT Engenharia e Serviços Ltda.
“Morar no São Vicente Residence é vivenciar toda cultura imperial com o conforto da atualidade. É ter o perfeito equilíbrio de uma obra de arte do passado com os benefícios do novo.” contou o médico, Meué Lucas Fávero, outro morador do Residencial.
Sobre o São Vicente Residence
O imóvel foi comprado pela Província Brasileira da Congregação da Missão (Missionários Lazarista) em 1882, primeiramente com o objetivo de ser uma escola. Mais tarde, na primeira metade do século XX, foi construído o prédio anexo, com quatro pavimentos, para ali funcionar o Seminário São Vicente de Paulo. Tornou-se assim um complexo que abrigava padres, que também eram os professores do Seminário, e seminaristas (jovens candidatos ao sacerdócio) oriundos de todas as partes do Brasil, para ali fazerem o Noviciano, Filosofia e Teologia. Na igreja que faz parte do complexo foram ordenados dezenas de padres.
Com o passar dos anos, o número de seminaristas foi reduzido e, em 1968, o Seminário interrompeu suas atividades por 12 anos. Em 1980, elas foram retomadas e novamente encerradas no ano de 2008.
Tendo em vista a preciosidade, os valores histórico e artístico do imóvel e o alto custo de manutenção e preservação, já que o mesmo é tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Artístico e Histórico do RJ (INEPAC), a mantenedora passou a procurar parcerias e investidores que se interessassem em empreender algum projeto para dar nova utilidade ao conjunto arquitetônico.
Foi assim que surgiu a parceria, entre a Província Brasileira da Congregação da Missão (PBCM) e as construtoras petropolitanas ENGEPRAT e a SOLIDUM, para desenvolver este projeto de restauração, preservação e adequação das instalações do charmoso complexo de estilo francês.
Em um projeto minuciosamente estudado entre as partes e o arquiteto Carlos Marcolino, nasceu a proposta do residencial, que vem com o intuito de trazer benefícios, não só para os moradores, mas também para a cidade de Petrópolis, preservando seu patrimônio histórico com a recuperação do seminário, que conta com dois prédios e uma igreja, “além da geração de emprego e renda com a arrecadação de impostos, aumento do número de unidades habitacionais, mobilidade urbana com menos quilômetro rodado ou com meios de transporte alternativos, condições de moradia tipo flat, com possibilidade de aluguel de curto ou longo prazo.”, acrescenta Osmar Musse Felix, diretor presidente da Construtora SOLIDUM e sócio do empreendimento, ao lado de Luiz Fernando Gomes e Guilherme Gomes de Lima, da ENGEPRAT.
“São flats, todos suítes com banheiro completo e alguns com uma copa. Nosso foco está nas pessoas com a cabeça voltada para essa tendência que surgiu em Londres e que vem se espalhando rapidamente pelo mundo, que é viver o compartilhamento. Também pensamos nos estudantes e empresários que passam a semana aqui e residem em outra cidade, e nos turistas e pessoas que tenham curiosidade de viver ou passar um tempo dentro da história.”, explica Osmar.